Foto: Divulgação DPE-RR
A doméstica Shirlene Paixão Raposo, 28, é mãe de três filhos, e, para ela, o mutirão da Defensoria Pública de Roraima (DPE-RR) representou um momento decisivo. É que o ex-companheiro não compareceu ao atendimento para firmar o acordo de guarda compartilhada. Ela ressaltou o acolhimento recebido da equipe.
“O melhor apoio que tem é esse aqui. Eu vim com o propósito de conseguir a guarda compartilhada, mas, como ele não veio, a servidora que me atendeu, ela também é mãe, me explicou muita coisa que fez sentido. Foi bom”, disse.
Assim como Shirlene, diversas pessoas receberam atendimento no primeiro dia do Mutirão da Família, realizado pela Defensoria Pública de Roraima. A ação busca antecipar atendimentos que já estavam agendados para datas com ao menos um mês de espera.
O mutirão vai ocorrer até o dia 27 de junho, no auditório do prédio localizado na Avenida Sebastião Diniz, 1165, Centro, das 14h às 18h, e envolve todos os gabinetes de área Família da Defensoria, com uma média de 15 servidores por dia.
No mutirão, há atendimentos como casos como guarda, alimentos, divórcio e partilha de bens, além de incluir ações voltadas à curatela e inclusão de pessoas com deficiência. A atividade combina atendimentos presenciais com ações de conciliação no Fórum da Cidadania, em uma mobilização simultânea que integra todos os gabinetes de família da Defensoria.
“Essa ação é com certa frequência exatamente para encurtar distâncias, diminuir o tempo de espera e facilitar o acesso à justiça, que é o principal objetivo da Defensoria Pública”, destacou a defensora pública, Emira Salomão.
O mutirão também abriu espaço para inclusão, como o caso de Franciene Lima, dona de casa que busca a curatela do filho Ubirajara Lima, de 18 anos. O jovem é diagnosticado com autismo nível 3, esquizofrenia, deficiência intelectual e epilepsia.
“Desde antes, ainda com ele menor, a gente já enfrentava dificuldades. Mas agora, com ele maior de idade, surgiram mais barreiras. As pessoas perguntam: ‘Você é mãe dele?’. Aí eu digo: ‘Sou’. E respondem: ‘Mas ele já tem 18 anos, já é maior de idade’. Sim, ele é maior, mas é incapacitado pela lei, então ele precisa de acompanhamento constante”, relatou.
A dona de casa se emocionou ao falar sobre as dificuldades que enfrenta e destacou o acolhimento que recebeu ao comparecer na ação. “Todas as vezes em que vim aqui, fui muito bem atendida […]. Como mãe, quando se busca atendimento para o filho da gente, é uma vitória quando se consegue. É muita luta, muito sofrimento. Mas agora, graças a Deus, é só vitória. Só vitória”, contou, emocionada.
Por fim, para receber atendimento na DPE-RR, a população de Boa Vista pode entrar em contato pelo WhatsApp 95 2121-0264. Ou então, procurar pessoalmente uma das unidades das 8h às 12h, de segunda a sexta-feira. No interior, a Defensoria está presente nos municípios de Alto Alegre, Bonfim, Caracaraí, Cantá, Iracema, Mucajaí, São Luiz, Pacaraima e Rorainópolis.
Fonte: Da Redação
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