A Organização das Nações Unidas (ONU) apontou a conscientização e a importância do acesso a serviços por meio do sistema. Mesmo em circunstâncias normais, pessoas com deficiência têm menos chance de acessar serviços de saúde, educação e emprego.
De acordo com a ONU, é mais provável que elas vivam na pobreza, registrem taxas mais elevadas de violência, negligência e abuso e estejam entre os mais marginalizados.
No caso de deficientes visuais, a pandemia de covid-19, segundo a entidade, mostrou a importância de produzir informação essencial em formatos acessíveis, incluindo assim, o braille e formatos sonoros.
Na quinta-feira (4), Dia Mundial do Braille, a ONU disse que a proposta é a ampliação e conscientização do Braille. “A covid-19 também enfatizou a necessidade de intensificar atividades relacionadas a acessibilidade digital para garantir a inclusão digital de todos”, destacou a ONU.
O Sistema Braille nasceu em 1825 pelo francês Louis Braille. Ele ficou cego aos 3 anos em razão de um acidente que causou infecção nos dois olhos. A versão mais conhecida da escrita data de 1837. O sistema permite a comunicação em várias línguas.
Formado por símbolos alfabéticos e numéricos, o sistema possibilita a escrita e a leitura, por meio da combinação de um a seis pontos. A leitura, com uma ou ambas as mãos, se faz da esquerda para a direita. Os pontos em relevo obedecem a medidas padrão e a dimensão da cela braille corresponde à unidade de percepção da ponta dos dedos.
No Brasil, o braille chegou por meio de José Álvares de Azevedo. Ele quem idealizou a primeira escola para o ensino de pessoas cegas no país, o Imperial Instituto de Meninos Cegos, atual Benjamin Constant. Em 8 de abril, aniversário de Azevedo, se comemora o Dia Nacional do Braille.
Assim, a ONU destaca que o braille é essencial no contexto da educação, da liberdade de expressão e de opinião, bem como da inclusão social, conforme previsto na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pelo menos 1 bilhão de pessoas em todo o mundo tem algum tipo de deficiência visual. Seja para enxergar de perto ou então de longe.
“As pessoas com deficiência visual têm maior probabilidade do que as que não têm de sofrer taxas mais elevadas de pobreza e desvantagem. Não satisfazer as suas necessidades ou não cumprir os seus direitos tem consequências de amplo alcance: a perda de visão representa, muitas vezes, uma vida inteira de desigualdade, problemas de saúde e barreiras à educação e ao emprego”, alertou a ONU.
Fonte: Agência Brasil
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