A Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Roraima celebra neste domingo (5) a 20ª edição com uma programação virtual. Devido à pandemia da Covid-19, este é o segundo ano que o evento ocorre nesse formato.
O Grupo DiveRRsidade transmitirá o evento pela internet no canal do Youtube. Além disso, a TV Assembleia também vai transmitir a parada.
De acordo com a organização, a edição deste ano tem como tema “O vírus da intolerância também tira vidas: use o respeito e a mascará do amor”.
Conforme Sebastião Diniz, presidente do Grupo, o tema faz referência aos desafios de ser uma pessoa LGBTQIA+ em uma sociedade preconceituosa.
O evento contará com apresentações culturais de artistas LGBTQIA+ de Roraima, palestras educativas e depoimentos de pessoas apoiadoras do grupo.
Toda a programação ocorrerá no Teatro Municipal, seguindo as orientações sanitárias contra a Covid-19.
“Nossa expectativa é atingir um número grandioso de famílias e pessoas que lutam pelo fim da ‘lgbtfobia’ no país”, explicou Diniz.
Marcos Braga
Na edição deste ano, o Grupo irá homenagear o professor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Marcos Antônio Braga de Freitas. Ele morreu de Covid-19 no dia 11 de fevereiro deste ano.
Marcos Braga ocupava o cargo de diretor do Instituto Insikiran da UFRR, que é voltado para formação superior de indígenas.
Além disso, ele era conhecido por ser um ambientalista, defender os direitos indígenas e a causa LGBTQIA+.
Nesse sentido, a organização fará a homenagem através da entrega de um prêmio com o nome do professor para sete parceiros das causas sociais das pessoas LGBTQIA+.
Anuário de Segurança Pública
Dados do 15º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado no dia 15 de julho, apontam Roraima e o Espírito Santo como os estados com o maior aumento no número de crimes contra a população LGBTQI+ em 2020.
Os dados mostram alta de 200% nos crimes de lesão corporal cometidos contra pessoas LGBTQI+ nos dois estados, no ano de 2020, quando comparado a 2019.
Conforme os números, Roraima registrou no ano passado, 21 casos de crimes de lesão corporal. No mesmo período em 2019, o estado havia identificado apenas sete casos.
Fonte: Da Redação