Cidades

Polícia Federal prende suspeitos de ameaçar testemunha do caso de desvios de medicamentos destinados aos Yanomami

A Polícia Federal (PF) cumpriu, no último domingo (3) e nesta segunda-feira (4) dois mandados de prisão contra suspeitos de intimidarem uma testemunha que estaria colaborando com as investigações relacionadas a desvios de medicamentos destinados ao povo Yanomami. Os mandados foram expedidos pela quarta Vara da Justiça Federal em Roraima.

As investigações

Em 31 de janeiro, a PF e a Polícia Civil de Roraima (PCRR) participaram de uma ação que localizou medicamentos que teriam sido adquiridos para uso pelos Yanomami em uma casa abandonada em Boa Vista, além de indícios da queima de milhares de outros remédios no mesmo local.

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No dia 6 de fevereiro, um servidor da Secretaria de Saúde de Roraima (Sesau) foi preso preventivamente pela PF por suspeitas de participação nos crimes, de forma que ele seria o proprietário de fato do imóvel onde as medicações foram encontradas. Além disso, as investigações indicaram que outros medicamentos, na mesma condição, teriam sido queimados em sua chácara, no município do Cantá/RR.

Após as ações, uma testemunha que colaborou com a PF sobre os fatos passou a ser intimidada por um dos suspeitos de participar do esquema. Um caminhão de sua propriedade teria sido utilizado para transportar os medicamentos.

Durante buscas, a equipe encontrou documentos relacionados a empresas de fachada que seriam utilizadas para simular origem e destino de valores dentro do caminhão. Além disso, a testemunha teria presenciado a contratação de um pistoleiro, por este suspeito, que viria de Rondônia para prestar apoio ao grupo.

Dessa forma, o dono do caminhão e um comparsa foram presos preventivamente após passarem a ameaçar a testemunha, tanto por meio de mensagens quanto presencialmente.

Assim, buscas realizadas no âmbito do inquérito policial encontraram indícios do envolvimento de pessoas relacionadas à Sesau também investigadas em outros inquéritos que apuram crimes como fraude em licitação e corrupção. Por fim, as investigações seguem em andamento.

Fonte: Da Redação

Polyana Girardi

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