Policiais civis enquadrados na União, denunciaram na manhã desta quarta-feira (4) dificuldades para tirar a carteira de identificação e o porte de arma. A situação foi relatada à reportagem por cerca de 10 servidores.
De acordo com um dos denunciantes que não teve a identidade revelada, os servidores já trabalhavam na Polícia Civil de Roraima (PCRR) em 2003, antes do primeiro concurso. No entanto, reconduziram eles para outras funções. Por outro lado, este ano, eles foram realocados novamente na PCRR.
Além disso, eles já realizaram os cursos específicos para o porte de arma e já estão exercendo as funções na instituição. Contudo, desde abril, não receberam suas carteiras funcionais e nem a documentação necessária para portar arma.
A ação não ocorreu por conta de um parecer da Procuradoria Geral do Estado, (PGE). O documento é assinado pelo procurador Tyrone Mourão pereira. Ele aponta que por se tratar de servidores da União, a emissão da identidade deveria acontecer por um órgão da administração federal.
“Fizeram a nossa transposição de cargos e salários, fizemos todo o curso de tiro e quando foi para a gente receber a funcional e a arma, que é o instrumento de trabalho, teve esse parecer. Então, a gente exerce a função somente na parte administrativa. Estamos correndo atrás de um direito penal, mas teve esse parecer. Não sabemos assina esse documento, se é a secretaria ou o Governo, porque quem deu o parecer foi a PGE”, disse um dos servidores.
Além disso, eles alegam que estão sendo prejudicados pela falta da documentação. O servidor ressaltou que, precisam utilizar uma portaria administrativa para se identificar como policiais civis.
“A gente se sente sem capacidade de fazer nada. Porque a ferramenta de trabalho a gente já não tem, se for parado em algum lugar ou fazer abordagem, não tem uma identificação, a não ser que ande com a portaria”, ressaltou.
Dessa forma, eles questionam que os policiais enquadrados em anos anteriores já receberam tanto a identificação funcional quanto o porte de arma. “Os primeiros enquadrados têm tanto a funcional como a arma. Porque a gente não?” questionou o policial.
Conforme o presidente do sindicato dos policiais civis, Sadisley Andrade, vai ocorrer reunião com o delegado geral de Polícia Civil, Eduardo Wayner, para tratar sobre o caso.
A reportagem procurou o Governo de Roraima, PGE e o Ministério da Justiça para posicionamento sobre o assunto, no entanto, não houve retorno.
Fonte: Rádio 93 FM
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