Em alusão ao Abril Azul – Mês de Conscientização sobre o Autismo, o Prefeitura Com Você levou a temática para o bairro Equatorial neste sábado, (27) .
Os serviços desenvolvidos na Educação Especial das escolas municipais estão disponíveis durante o evento, que ocorre entre 8h e 16h, na Escola Municipal Hilda Franco. O objetivo é conscientizar e orientar as famílias sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Como resultado, para demonstrar como ocorre a abordagem didática para as crianças e famílias com casos clínicos de TEA no município, a Prefeitura levou palestras, espaço lúdico para a diversão da criançada, sala de acolhimento para crianças e pais receberem atendimento individualizado, contação de histórias e exposição de vídeos e filmes. Tudo com a temática “Abril Azul” e foco na Educação Especial na capital.
“Trouxemos também a Sala de Recursos Multifuncionais, uma forma de trabalhar o estímulo sensorial desde a infância, que é mais sensível em pessoas autistas e pode ocasionar desconforto durante as ações do cotidiano. Cada criança é diferente, então é necessário falar sobre o autismo e orientar a população para garantir a inclusão”, disse a adjunta da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), Meiry Jane.
Do mesmo modo, a moradora do Jardim Equatorial, Nataly Vallenilla, tem 29 anos e é mãe de três crianças. Dentre os filhos, está o Sebastian, de 10 anos. Em 2023, o pequeno recebeu diagnóstico para TEA. Desde bebê, Nataly observou comportamentos repetitivos e dificuldade na interação social do filho. Ao fazer a matrícula da criança na Escola Municipal Raimundo Eloy Gomes, os profissionais orientaram a mãe sobre o processo do diagnóstico.
“Desde o ano passado, conto com o apoio da escola. Participo de palestras, conversas e dinâmicas. Então, eu consegui entender o que é o autismo e melhorei a comunicação com o meu filho. É um processo novo para mim e para ele, mas estamos nos saindo bem. Dessa forma, aprendi que cada criança é diferente e estou fazendo de tudo para acolher e incluir o Sebastian”, afirmou a mãe.
Assim como ocorreu na Raimundo Eloy Gomes, acontece também nas demais escolas municipais. Os profissionais são capacitados para identificar sinais de possível TEA e orientar os responsáveis. São disponibilizados diversos serviços para a inclusão dessas crianças. E hoje, todo esse trabalho de inclusão da prefeitura teve evidência.
“A Educação Especial da SMEC oferece profissionais de apoio para os alunos que necessitam, assim como atendimento educacional especializado. Para as crianças com deficiência auditiva e visual, ocorre a educação bilíngue, em LIBRAS e Braille. Além do apoio nos centros especializados”, contou a gerente de Educação Especial, Paula Pinheiro.
Fonte: Da Redação
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