Os professores da rede de ensino municipal de Rorainópolis interior de Roraima iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (24).
Conforme o grupo de profissionais que integram a comissão da greve, houve tentativa de negociação com o prefeitura, no entanto, não foram atendidos.
“Não houve comunicação por parte do prefeito. A nossa greve foi em razão de um acordo descumprido pelo executivo. No dia 28, firmou um acordo. Contudo, o executivo pediu um prazo. No entanto, ele entrou na Justiça para suspender duas portarias, uma é referente ao aumento do piso […] A classe está aqui querendo uma explicação do executivo, e está em busca dos nossos direitos que é o reajuste salarial. As progressões verticais não sendo feitas, elas estão atrasadas, além de melhores condições de trabalho“, explicou um dos professores.
A Reportagem tenta contato com a prefeitura do município para posicionamento sobre o assunto e o espaço segue aberto.
Os profissionais se reuniram ainda na manhã do dia último dia 20, em um ato de reinvindicação de direitos. Eles haviam paralisado as atividades e disseram ainda que se caso não fossem atendidos a greve continuaria.
Assim, em imagens registradas, em vídeos, os professores apareciam com cartazes e carro de som. Além disso, os profissionais pediam ainda para que o prefeito do município olhasse com atenção para o problema que está acontecendo na educação.
“Atenção gestão municipal dessa cidade. Chamamos a sua atenção. Aqui está os professores reunidos pelos nossos direitos. Nós queremos paz, sempre estivemos aqui para conversar, o sindicato. Não saímos de nossas casas para pegar sol e chuva à toa. Estamos atrás dos nossos direitos”, disse os professores durante discursos .
“Compreendemos que a educação é a base da sociedade. Assim, precisamos ser valorizados. Se os professores estão na rua pedindo apoio, é por grande necessidade. É porque os nossos direitos não estão sendo ouvidos. Não estamos aqui querendo algo além do que a gente merece”, explicou uma das professoras durante o ato.
Do mesmo modo, a professora também ressaltou os motivos da greve. “Estamos reivindicando questões nítidas para toda a sociedade. Visitem as escolas dos seus filhos. Vejam as condições onde colocam os seus filhos para estudar. Um lugar que não é só favorável para uma educação de qualidade. Não temos material didático suficiente para trabalhar com esses crianças. Além disso, não temos merenda de qualidade. As salas estão superlotas e não há condições de trabalho. Ou seja, a situação não é favorável”.
Fonte: Da Redação
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