Projeto EJA é implantado para alunos do campo e comunidades indígenas

Objetivo da prefeitura da capital, é levar oportunidade de ensino a diversas áreas

Projeto EJA é implantado para alunos do campo e comunidades indígenas
Projeto é um iniciativa da Prefeitura de Boa Vista/Foto: PMBV

A Prefeitura de Boa Vista implantou neste mês de março, um projeto com a ampliação da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para estudantes do campo e comunidades indígenas.

O projeto começou na Escola Municipal Aureliano Soares da Silva, que fica na área rural P.A Nova Amazônia da região do Truaru. Nesta segunda, a prefeitura iniciou o EJA na Escola Municipal Indígena Martins Pereira da Silva, que fica na comunidade do Morcego, na região do Murupú.

Oportunidade

A Escola Aureliano Soares, que foi a primeira a receber o projeto e se encontra com 33 alunos de EJA matriculados e, estão divididos em duas turmas. Já na Escola Martins Pereira, foram matriculados 17 alunos, que irão estudar em uma única turma.

O coordenador, Nelson Martins destacou a oportunidade em levar o ensino as pessoas.

“Buscamos atender esse público, que são pessoas que não tiveram a oportunidade aos estudos, na idade correta. Nós passamos a ofertar os estudos referente aos anos iniciais do Ensino Fundamental, na modalidade EJA, nessas duas escolas polo. A nossa ideia é integrar essas comunidades com o trabalho que já é feito em área urbana e mostrar que não existe diferenças do ensino oferecido pela prefeitura para a rural e indígena.”

Expectativa

Conforme o coordenador, a expectativa é ampliar o projeto no próximo semestre, para outras comunidades indígenas e populações do campo de outras regiões.

“Acreditamos que as vivências e experiências que teremos com a implantação da EJA nessas duas escolas polo, servirão de base para abertura de outros polos nas comunidades indígenas e do campo que necessitarem deste atendimento”, disse.

O casal Alcineia Souza, de 40 anos e seu marido José Evangelista, de 38 anos também integram o projeto. Para que fosse possível o casal estudar, os dois filhos mais novos passaram a acompanhar os pais na escola. A Maria Cecília, de 2 anos e o Jeferson Walace, 11 anos.

“Eu parei na 4ª série e hoje quero aprender mais e meu marido não sabe ler e decidimos juntos, voltar aos estudos. E estamos gostando bastante, porque estamos tendo a oportunidade de aprender o que não conseguimos há uns anos. Somos muito gratos pela prefeitura por isso”, agradeceu Alcineia.

Fonte: Da Redação

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