Professores aprovados no concurso público da Secretaria de Educação e Desporto (Seed), que fazem parte do Cadastro de Reserva (CR) irão realizar na quarta-feira (2) uma manifestação em frente ao Palácio do Governo.
Conforme a organização, o objetivo principal é chamar a atenção do governador Antonio Denarium para que convoque os habilitados no certame.
Uma comissão formada por pelo menos um representante de cada disciplina tem se mobilizado para que a convocação da categoria se torne realidade. No dia 17 de janeiro, a comissão enviou um ofício ao Ministério Público Estadual (MP) pedindo apoio. Isso porque a Seed nunca recebeu os aprovados e nem repassou os números reais de vagas disponíveis.
Já na última quarta-feira (26), a comissão do CR se reuniu com a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).
Também participaram da reunião os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sinter). Na ocasião, os deputados Evangelista Siqueira (PT) e Lenir Rodrigues (Cidadania) se comprometeram em ajudar.
A comissão alega que, em vez de convocar os aprovados no concurso, o Estado renovou recentemente o contrato de 904 professores temporários. Eles fazem parte do Processo Seletivo Simplificado (PSS).
De acordo com o professor Isaac Dantas, a proposta da manifestação é uma reunião com o governador e com a secretária de Educação Leila Perussolo. Eles querem saber o número exato de vagas disponíveis nas escolas do Estado. Querm também um cronograma com as próximas convocações dos aprovados.
“Nós sabemos que há professores afastados por licença médica ou para qualificação, mas sabemos também que há muito mais professores seletivados em exercício do que o número de vagas que foram ofertadas no edital do concurso. O que nós pedimos é transparência. Queremos saber qual é a real vacância de professores. Queremos também um cronograma de quantos professores serão convocados ainda e quando isso vai acontecer”, destaca Dantas.
Para a manifestação da próxima quarta-feira, o Sinter vai disponibilizar tenda, mesas, bem como cadeiras. A proposta é permanecer no local por 12 horas, das 7h às 19h. Se o movimento não surtir efeito, o próximo passo é realizar um acampamento. Por fim, os professores afirmam que estão dispostos a dormir em praça pública em busca da nomeação e posse.
Procurado, o governo disse que está sempre aberto ao diálogo com todas as categorias de profissionais, assim como respeita toda e qualquer manifestação que ocorra de forma ordeira e dentro dos limites da democracia.
Fonte: Da Redação
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