O carnal de educação será transmitido em TV aberta e na plataforma Youtube com objetivo de melhorar e elevar a qualidade e a taxa de alfabetização no Brasil. Ambos foram lançados na última terça-feira (26), com apoio do Ministério da Educação (MEC).
Como assistir
O Canal Educação pode ser assistido nas capitais em que a TV Brasil possui transmissoras (2.3 no Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Luís; e 1.3 em São Paulo).
A programação também estará disponível na TV por assinatura e por meio de satélite para escolas com antena parabólica.
Na grade da programação, vai estar disponível diversos programas como: ‘Fala Cientista, Que Invenção É Essa?’ e ‘Caminho da Escola’, além de produtos que vão auxiliar na capacitação de professores e gestores de escolas.
Já o Canal Libras, é um projeto destinado especialmente à comunidade surda, e vai ser transmitido prioritariamente pelo YouTube, mas alguns programas serão retransmitidos pelo Canal Educação.
Do mesmo modo, a programação inclui conteúdo de educação, entretenimento e cultura destinado a todos dos públicos, desde a educação infantil até o ensino superior. De acordo com o MEC, através dele será possível ter mais conhecimento com inclusão.
’20 anos de Libras’
No último domingo, 24 de abril, o Brasil comemorou 20 anos do reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão (Lei 10.436/2002).
Para marcar a data, foi criado o dia nacional da Libras. O objetivo é então comemorar a forma de comunicação utilizada pela comunidade surda, uma ferramenta para a inclusão social.
Em agosto do ano passado, um Projeto de Lei que garantiu a educação bilíngue nas escolas brasileiras determinando o tratamento da educação bilíngue de surdos como uma modalidade de ensino independente, com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e o português escrito como a segunda.
A medida promove o incentivo à produção de material didático bilíngue, a formação de professores no idioma Libras e a mudança que determina que Libras seja a primeira língua e o Português escrito como segunda língua. Também direciona a atenção para questões linguísticas, identitárias e culturais.
Por fim, a aplicação ocorre em escolas e classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de surdos. Atualmente, no Brasil, existem 64 escolas bilíngues de surdos, com 63.106 estudantes surdos, surdo e cegos e com deficiência auditiva, conforme os dados fornecidos pelo Inep em 2020.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil