Pais de alunos da Vila Nova, no município de Amajarí, reclamam da falta de transporte escolar na região. A denúncia foi realizada pelo vereador Adriano Novinho (MDB) na manhã desta terça-feira (7).
De acordo com o parlamentar, o veículo fornecido pelo Estado para a região não atende a demanda. Dessa forma, em um vídeo enviado à reportagem, é possível ver uma caminhonete de cinco lugares, transportando quase o dobro da capacidade.
“Pedimos um atendimento de qualidade para os alunos da vicinal, devido ser um local de difícil acesso. Peço para a Secretaria de Educação e ao Governo do Estado que coloque mais veículos para atender a demanda dos alunos. Isso está prejudicando as crianças”, disse Adriano Novinho.
O pai de um dos alunos afirmou então que o filho e outro estudante precisam ir de motocicleta para escola. Conforme ele, não há outra maneira.
“Como não tem condições de ir, o meu menino e outro rapaz vão de moto […] É o único meio de ir, é eles pegando os capacetes e indo para a escola. Aqui somos muito prejudicados por falta de carro escolar. Quando ganha uma licitação, só vem uma picape e agora eles estão indo de moto.”, relatou o pai.
Transporte
Ainda de acordo com o homem, a empresa responsável por fornecer o transporte público já sabe o número de alunos que residem em Vila Nova. No entanto, ela só enviou um veículo.
“Eu já conversei com a diretora, ela disse que já fez ofício. Ele ´[responsável pela empresa] teve tempo suficiente de mandar dois carro e nunca chegou. Só chegou essa daí. E ele sabe a quantidade de alunos que tem. São 12 alunos para um carro. Tem que ser três camionete dessa aí. Vai um em cima do outro“, explicou.
Citada
Em nota, a Secretaria de Educação e Desporto (Seed) informou que não há nenhuma orientação para as empresas que prestam serviço de transporte escolar transportar alunos acima do permitido por veículo.
Também disse que foi encaminhou um veículo para transporte de quatro estudantes conforme a necessidade apresentada pela escola.
“Uma equipe do Departamento de Transporte Escolar da Seed já foi acionada para verificar a situação in loco e a empresa responsável pela rota será notificada para prestar esclarecimentos”, concluiu.
Fonte: Da Redação