Educação

Professora auxilia crianças com dificuldade de aprendizagem por meio de acompanhamento nas residências de Boa Vista

A professora Mônica Felício Escola Municipal Carmem Eugênia Macaggi, vem auxiliando seus alunos com dificuldades de aprendizagem. Com uma maletinha de atividades pedagógicas, ela segue, de casa em casa, levando o projeto ‘Professora visita minha casa?’ uma proposta de ensino lúdico e divertido para ajudar as crianças que ainda não avançaram na alfabetização.

Sobre o projeto

Com o projeto os alunos, aprendem brincando. Tem jogos educativos, fichas de leitura, tabuada, silabário, apostila de alfabetização e quadro de progresso.

Dessa forma, o material fica com o aluno, como forma de incentivo ao estudo no ambiente domiciliar. As aulas do projeto acontecem com a ajuda dos pais no horário oposto ao escolar.

Para Mônica, a ideia é manter um laço de proximidade com seus alunos, incentivando-os a ter uma rotina de estudo em casa para progredirem em sala de aula.

“O projeto surgiu após o período de diagnóstico, feito no início do ano. Identificamos alunos que precisavam de um olhar diferenciado em relação à alfabetização. O foco também é estreitar os laços com eles e as famílias. A figura do professor na casa do aluno, vivenciando a sua realidade é fascinante para eles”

Incentivo

Fascinado mesmo ficou Fernando Aquiles, 8 anos, quando chegou sua vez de receber a visita mais que especial da professora. Sua mãe, a dona de casa, Luzinete Rodrigues Silva, 51 anos, ficou encantada com o projeto e pretende seguir o ensino em casa conforme as orientações.

“Gostei muito da presença da professora aqui em casa, incentivando ele a estudar e se interessar mais para ter um futuro melhor. Muito bom, porque esse projeto vai tirar ele um pouco do celular e do videogame.”

Nas conversas entre pais e professora, são relatados como está o desempenho da criança em sala de aula, sobre suas limitações, seu desenvolvimento e possíveis situações pessoais que podem dificultar o aprendizado. Lembrando que a vida familiar reflete no rendimento escolar.

Assim, todos estão esperando ansiosos a visita da tão “querida professora”. Lembrando que, ela leva o projeto, orienta e depois retorna para verificar o que foi conquistado. O avanço, entre a situação inicial da criança na aprendizagem até o nível que se almeja alcançar, é registrado pelo próprio aluno no quadro de progresso. O registro é feito com anotações e fotos para serem socializados em sala de aula.

Fonte: Da Redação

Polyana Girardi

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