Pais de alunos matriculados na Escola Estadual Militarizada Maria de Lourdes Neves, em refroma há quase dois anos, denunciaram ao Roraima em Tempo que a obra não está finalizada, mesmo com a proximidade do início do ano letivo. A mãe de uma das estudantes relatou o caso nesta quarta-feira (02).
De acordo com a denunciante, as obras iniciaram no início da pandemia do coronavírus. Agora, com o retorno das aulas na próxima segunda-feira (7), a mãe teme que a filha seja prejudicada, já que a escola não tem previsão de ser entregue.
“Começaram a destruir praticamente tudo dentro da escola. Tiraram a calçada, fizeram piso novo. Só que eles nunca terminam. A gente sabe que a maioria das escolas que o governo começou com a reforma, já terminou. Tanto é que as aulas vão começar nesse mês e só essa ficou para trás”, disse.
Além disso, a mãe da estudante conta que os pais e responsáveis já procuraram saber o porquê da demora para entrega na Secretaria de Educação e Desporto (Seed), mas não tiveram retorno.
“Já perguntamos na Seed e eles não mandaram a resposta não. A gente fica tomando chá de cadeira, ninguém fala nada. Todos os pais falam a mesma língua. Queremos saber porque a escola simplesmente fica calada e não dá satisfação nenhuma”, relatou.
Ainda conforme uma estudante, os mais prejudicados sem a escola são os próprios alunos. Para ela, o modelo presencial traz melhores resultados, por isso aguarda pela entrega da escola.
“Como a escola mesmo admite, o EAD [Ensino à Distância] não trouxe quase nenhum resultado para o nosso aprendizado. Com a reforma, a gente também perdeu a oportunidade de aula presencial no fim do ano, que foi quando a maioria das escolas voltaram para tentar aplicar as provas de uma forma melhor”, disse.
Da mesma forma, no dia 24 de janeiro, um professor denunciou que a reforma da Escola Indígena Santa Luzia está inacabada. A unidade fica localizada a 100km de Boa Vista, na comunidade indígena Três Corações, no município de Amajarí. A Escola atende alunos do Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio e EJA.
“O ano letivo de 2022 vai começar e a escola está do mesmo jeito. Pior, sem as centrais e a parte hidráulica. Ele (governador) sabe dessas situações. E quando chove, ainda tem alagamento, pois eles não terminaram o teto ainda. A empresa foi embora, foi fazer revitalização em outras escolas, e deixaram a nossa à mercê”, explicou.
A Secretaria de Educação e Desporto esclarece que o Colégio Estadual Militarizado Professora Maria das Lourdes Neves, localizado no bairro Pintolândia, está sendo revitalizado simultaneamente com outras 16 escolas aqui na Capital. Os serviços nas unidades começaram a ser executados em maio de 2021.
Esclarece ainda, que a empresa contratada, a construtora Porto S.A, não conseguiu concluir com os serviços de manutenção e revitalização nas unidades dentro do prazo estabelecido. Assim, a Seed juntamente com a Secretaria de Infraestrutura estão adotando as medidas administrativas cabíveis e posterior será apresentado um novo cronograma para conclusão.
Informa que as 17 escolas que estão recebendo os serviços, não retornam as atividades presenciais nesse momento e continuam com a oferta do ensino remoto.
Fonte: Da Redação
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