Um agricultor, de 21 anos, acusado de ter estuprado a prima de 11 anos, foi preso nesta segunda-feira (11) em Normandia, Norte de Roraima.
Conforme o delegado Rodrigo Gomides, representantes do Conselho Tutelar realizaram a denúncia no dia 25 de maio deste ano. Eles estavam acompanhados da vítima e da mãe da criança, que registraram um Boletim de Ocorrência.
No dia do ocorrido, a criança e o agricultor seguiam de bicicleta da comunidade indígena onde moram para a sede do município.
No trajeto, ele teria puxado os braços da prima e dado uma mordida em seu pescoço. O homem também teria pedido que ela tirasse a roupa para que ele tocasse os seios da vítima. Entretanto, a menina conseguiu fugir. O acusado ainda teria ameaçado matar a criança e familiares caso ela contasse algo.
Ainda segundo o delegado, assim que a polícia teve conhecimento dos fatos, os agentes realizaram várias diligências. Ouviram várias pessoas, entre elas, a vítima, a mãe e os conselheiros tutelares.
A Polícia Civil de Roraima (PCRR) instaurou um inquérito policial e solicitou a prisão do acusado. O Ministério Público de Roraima (MPRR) deu parecer favorável à prisão. Então a Justiça expediu o mandado.
O delegado relatou que a polícia fez várias buscas com o objetivo de localizar o homem e cumprir a determinação da Justiça. Mas sem êxito.
Nesta segunda-feira, o agricultor se deslocou à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência. Ele alegou que no sábado (09), o agrediram a pauladas e terçadadas na comunidade.
O agente plantonista tinha conhecimento do mandado de prisão contra o homem. Então fez uma pesquisa nos bancos de dados e constatou que ele era procurado. Assim, o policial deu voz de prisão.
O agricultor ficou detido na delegacia para providências. Logo após os trâmites formais, o enviaram para Boa Vista. Depois o apresentaram na manhã desta terça-feira (12) na Audiência de Custódia.
O homem também já tem condenação por um crime de homicídio qualificado. De acordo com o delegado, em julho de 2020, a polícia prendeu o agricultor e outro homem. Eles eram acusados de matar um colega de trabalho e ocultar o cadáver.
Ambos estavam trabalhando em uma fazenda no município de Bonfim. E enquanto bebiam, houve uma discussão. O agricultor brigou com outro colega de trabalho, momento em que o terceiro tentou intervir, mas acabou agredido por ambos e morreu devido a um traumatismo craniano.
À época, a delegada Carol Camelo conduziu as investigações e, diante de provas e testemunhas, pediu a prisão preventiva deles.
Em razão da participação do agricultor no homicídio, a Justiça o condenou a seis anos e oito meses de reclusão. No entanto, ele ficou preso por apenas um ano e sete meses e recebeu o benefício para cumprir o restante da pena em liberdade.
Rodrigo afirmou que a polícia também vai investigar o acusado por outro crime de estupro de vulnerável ocorrido há cerca de dois anos em uma comunidade indígena no município de Normandia.
“Durante o interrogatório ele confessou ter mantido relações sexuais consensuais com uma outra prima que na época tinha 12 anos de idade, sendo que ele tinha 19 anos”, disse.
Fonte: Da Redação
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