Foto: Divulgação PCRR
Uma dupla identificada como de A.J.R.P., de 26 anos, e J.J.B.B., de 32 anos vão responder pelo homicídio do mototaxista Wilkinson Ferreira da Silva, de 44 anos, e pela tentativa de homicídio de C.C.D.O., de 21 anos. O crime ocorreu em uma distribuidora de bebidas no bairro Sílvio Leite, em fevereiro.
O Ministério Público de Roraima (MPRR) ofereceu denúncia e, no dia 17 de novembro, A.J.R.P. e J.J.B.B. foram julgados pelo Tribunal do Júri. Eles receberam pena de 24 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão em regime fechado pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado.
Na madrugada de 8 de fevereiro, por volta das 5h, a Polícia Militar se deslocou até a avenida Ataíde Teive para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo. Testemunhas relataram que uma briga generalizada começou em uma casa de shows em frente ao estabelecimento e, em seguida, avançou para a distribuidora. Quando chegaram ao local, os policiais encontraram Wilkinson já sem vida. Já C.C.D.O. recebeu socorro de testemunhas e seguiu para o HGR (Hospital Geral de Roraima).
Como resultado, as diligências, coordenadas pelo delegado da DGH, Luís Fernando Zucchi, identificaram os dois autores do crime. Além disso, localizaram os veículos usados na ação. A investigação apontou A.J.R.P. e J.J.B.B., ambos venezuelanos, como responsáveis pelos disparos.
“Desde o início tratamos o caso como prioridade, porque havia grande comoção. As diligências foram fundamentais para identificar os autores e reunir provas suficientes para garantir a responsabilização de todos os envolvidos”, afirmou o delegado.
Segundo testemunhas, a confusão começou na via pública, com a participação de A.J.R.P. Durante o tumulto, ele deixou o local afirmando que retornaria para um “acerto de contas”. Minutos depois, os criminosos voltaram em um veículo e efetuaram vários disparos, que atingiram Wilkinson. A investigação confirmou que a vítima não tinha envolvimento com a briga; ele apenas estava no ponto de trabalho.
Ainda em fevereiro, o delegado pediu a prisão temporária dos suspeitos e mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos no dia 27 de fevereiro de 2025.
Em seguida, ele solicitou a conversão das prisões temporárias em preventivas. O Poder Judiciário acatou o pedido e também determinou a prisão do barbeiro O.J.E.G., apontado como mais um envolvido.
Fonte: Da Redação
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