Ministério da Defesa amplia atuação de militares na proteção de indígenas e na repressão ao garimpo ilegal em Território Yanomami

Denominada Ágata Fronteira Norte, a nova fase da operação conta com efetivo de aproximadamente 1.200 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica

Ministério da Defesa amplia atuação de militares na proteção de indígenas e na repressão ao garimpo ilegal em Território Yanomami
Operação – Foto: Divulgação/Ministério da Defesa

Em ação coordenada pelo Governo Federal, o Ministério da Defesa está ampliando a atuação das Forças Armadas contra o garimpo ilegal e em defesa dos indígenas no Território Yanomami.

Com a publicação do decreto n° 11.575, de 21 de junho nesta quinta-feira (22), além do apoio logístico aos demais órgãos federais visando à assistência humanitária aos Yanomami, as Forças Armadas intensificarão as ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços, bem como ambientais na região Norte do país, promovendo ações de patrulhamento e revista de pessoas, veículos, embarcações e aeronaves, além de prisões em flagrante.

Denominada Ágata Fronteira Norte, a nova fase da operação conta com efetivo de, aproximadamente, 1.200 militares da Marinha, do Exército, assim como da Aeronáutica. Eles já estão atuando na faixa de fronteira na Região Norte. Inicialmente, a ação emprega 17 aeronaves, 1 navio-patrulha fluvial e 5 lanchas blindadas.  

O novo decreto também prevê que o Ministério da Defesa atue no fornecimento de dados de inteligência. E também no transporte aéreo logístico de equipes da Polícia Federal, do Ibama e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal que participarão diretamente na neutralização de aeronaves e equipamentos relacionados com a mineração ilegal no Território Yanomami.     

Defesa dos indígenas

Desde a criação da força-tarefa do governo federal, as Forças Armadas distribuíram cerca de 22 mil cestas básicas. Além disso, fizeram 1.984 atendimentos de saúde e auxiliaram as agências governamentais na destruição de aeronaves, balsas e outras estruturas utilizadas no garimpo ilegal.

Essas ações ocorreram por meio da Operação Yanomami, que teve duração de quatro meses, empregou 915 militares e foi substituída pela operação Ágata Fronteira Norte.

Fonte: Da Redação

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