PF faz buscas na casa de Jair Bolsonaro, que terá que usar tornozeleira eletrônica

Ex-chefe do Executivo também está proibido de acessar redes sociais e de ter contato com demais réus do processo

PF faz buscas na casa de Jair Bolsonaro, que terá que usar tornozeleira eletrônica
Jair Bolsonaro – Foto: Isac Nóbrega/PR

A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira, 18, dois mandados de busca na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro e em endereços ligados ao PL (Partido Liberal).

Além disso, o ex-chefe do Executivo deverá usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair de casa entre 19h e 7h, inclusive nos fins de semana.

R7 tenta contato com os citados e aguarda respostas. O espaço permanece aberto.

Bolsonaro também está proibido de manter contato com embaixadores e diplomatas estrangeiros, bem como se aproximar de embaixadas.

Outras restrições incluem a proibição de contato com os demais réus do processo, bem como o acesso às redes sociais.

O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou todas as medidas no âmbito da PET n.º 14129. A representação foi feita pela PF, com parecer favorável da PGR (Procuradoria-Geral da República), pelos crimes de coação no curso do processoobstrução da Justiça, assim como atentado à soberania nacional.

Relembre o caso de Bolsonaro

A PGR solicitou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado.

Além dele, outras sete pessoas, incluindo generais e ex-ministros, também foram acusadas. A PGR afirma que Bolsonaro liderava a organização criminosa responsável por atos críticos contra a democracia.

Os crimes atribuídos ao grupo incluem organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, com penas que podem chegar a até 43 anos de prisão.

Entre os acusados, estão Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; e Paulo Sérgio Nogueira, ex-líder do Exército.

O documento da PGR detalha que a tentativa de golpe não se concretizou devido à falta de apoio das Forças Armadas.

O julgamento está previsto para ocorrer entre o final de agosto e início de setembro. Em resposta às acusações, Bolsonaro negou envolvimento e classificou as alegações como infundadas.

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Fonte: Da Redação

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