O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou novamente um pedido de habeas corpus ao subtenente Clóvis Romero Magalhães. Ele está preso desde setembro do ano passado, acusado de participar do sequestro do jornalista Romano dos Anjos.
A defesa do policial alegou não existir fundamentação no decreto de sua prisão. Disse ainda que o decreto não demonstra em elementos concretos, como sua liberdade poderia oferecer risco à ordem
pública, à ordem econômica, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal.
Por outro lado, o ministro Jorge Mussi destacou que o STJ não pode avaliar o caso. É que o pedido de habeas corpus não passou pela Justiça Estadual. O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) é quem julga o caso.
O ministro disse ainda que não cabe ao STJ julgar o pedido, salvo no caso de ilegalidade. O que não acontece com o policial.
O militar está preso desde o dia 16 de setembro de 2021 por ordem da juíza Graciete Sotto Mayor Ribeiro.
De acordo com documentos obtidos com exclusividade pelo Roraima em Tempo, Clóvis Romero, juntamente aos outros suspeitos, atuava em uma organização criminosa chefiada pelo ex-deputado Jalser Renier.
À época, Jalser era presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), e parte dos militares envolvidos no caso Romano dos Anjos eram lotados no Gabinete Militar e na segurança pessoal dele. Conforme o inquérito, eles planejaram o sequestro de Romano duas semanas antes.
Bandidos invadiram a casa do jornalista Romano dos Anjos no dia 26 de outubro do ano passado. O apresentador jantava com a esposa, Nattacha Vasconcelos, quando o crime ocorreu.
Os dois foram amarrados, amordaçados e ameaçados de morte. Em seguida, os bandidos atearam fogo no veículo do casal. Do mesmo modo, Romano sofreu múltiplas fraturas pelo corpo e foi abandonado no Bom Intento, zona Rural de Boa Vista.
Fonte: Da Redação
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