O partido do governador Antonio Denarium, o Progressistas, pediu na Justiça a anulação da reeleição do presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Soldado Sampaio (Republicanos).
O pedido ocorre após a Assembleia abrir um processo de impeachment contra o chefe do Executivo estadual no início desta semana.
Sampaio foi reeleito em fevereiro deste ano, de forma antecipada para o biênio 2025/2026. Ele recebeu os votos de todos os deputados.
Devem integrar a Mesa Diretora, nos próximos dois anos, os deputados: presidente – Soldado Sampaio (Republicanos); 1º vice-presidente – Marcelo Cabral (Cidadania); 2º vice-presidente – Chico Mozart (Progressista); 3º vice-presidente – Éder Lourinho (PSD); 1º secretário – Jorge Everton (União); 2ª secretária – Aurelina Medeiros (Progressistas); 3º secretário – Rarison Barbosa (PMB); 4º secretário – Odilon Filho (Podemos); corregedor-geral – Renato Silva (Podemos); ouvidor-geral – Isamar Júnior (Podemos); bem como secretária Especial da Mulher – Joilma Teodora (Podemos).
Conforme o Progressistas, há ilegalidade na recondução da Mesa Diretora e alega que a lei permite apenas uma reeleição.
Em nota, Sampaio disse que a ação judicial assinada pelo Progressistas é mais uma tentativa de interferência do chefe do Executivo no Poder Legislativo, em flagrante afronta ao princípio constitucional da separação dos poderes, em retaliação à recente admissão do pedido de impeachment.
Disse ainda que a eleição da Mesa Diretora, ora questionada, ocorreu em estrita consonância com o Regimento Interno da Assembleia e com a Constituição do Estado de Roraima. Além disso, teve unanimidade de votos dos 24 deputados.
“Como presidente da Assembleia Legislativa, adotarei todas as medidas necessárias para garantir a independência dos poderes constituídos de Roraima e a soberania do nosso povo”.
Soldado Sampaio era forte aliado do governador Antonio Denarium até janeiro deste ano quando decidiu romper os laços políticos.
O presidente da Assembleia Legislativa (ALE-RR), Soldado Sampaio (Republicanos) então emitiu nota oficial para anunciar o rompimento. No texto, ele confirmou a espionagem por parte do Governo.
“Um dos fatores que motivaram minha decisão foi o uso do serviço de inteligência para espionar membros do Parlamento Estadual, fato este que compromete qualquer relação de fidelidade e de respeito entre parceiros que comungam dos mesmos ideais”, diz a nota.
Outro motivo seria a forma como o grupo governista vinha articulando as candidaturas no interior. De acordo com informações, um partido que o deputado apoia ficou prejudicado com as decisões do governador em Pacaraima e Uiramutã.
“Além da forma desrespeitosa nas composições das pré-candidaturas para as eleições municipais, minando minha base política, num total desrespeito a nossa parceria. E, como bem aprendi com meu pai, tudo na vida tem limite”.
Fonte: Da Redação
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