A Procuradoria-Geral da República (PGR), contrariou o relatório apresentado pela Policia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o senador Chico Rodrigues (DEM). Ele é suspeito de participar de um esquema do desvio de cerca de R$ 20 milhões da Sesau.
De acordo com a PGR, a PF teria que se aprofundar mais nas investigações para que nenhum “ato ilícito fique sem apuração.” A PF indiciou o senador em agosto desse ano.
O subprocurador Humberto Jacques sugeriu então, novas medidas nas investigações também para evitar que a defesa de Chico Rodrigues declare a nulidade do processo.
A PGR também sugeriu que a PF ouça o governador de Roraima sobre uma suposta influência que Chico Rodrigues teria na gestão além de também ouvir o delator do suposto esquema de desvio.
A PGR, ainda orientou a PF a indagar a defesa de Chico Rodrigues e se ele quer prestar um novo depoimento.
O procurador disse no entanto, que a medida se torna necessária porque enquanto o senador falava, ele foi interrompido em seu primeiro depoimento.
Relembre o caso
No dia 14 de outubro do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Desvid-19 para cumprir então os mandados de busca e apreensão.
Durante as buscas na residência do senador, os policiais flagraram o parlamentar com R$ 33 mil na cueca. Em contrapartida, o senador afirmou que o dinheiro seria para pagamento de funcionários e que não se tratava de recursos ilícitos.
Os agentes encontraram o dinheiro após identificarem um volume na parte de trás do corpo do senador. Chico aparentava nervosismo e pediu por fim para ir ao banheiro.
Pedido de arquivamento
Em outubro desse ano, o senador ainda pediu o arquivamento do caso junto ao STF. O parlamentar alegou que já havia se passado um ano desde o dia em que a PF havia deflagrado a operação para busca e apreensão em sua residência.
Fonte: Da redação
Com informações da Crusoé*