Venezuelanos nas ruas de Pacaraima após reabertura da fronteira - Foto: Yara Walker/Roraima em Tempo
Os deputados federais articulam enviar documentos ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump para reverter o corte de recursos norte-americanos na Operação Acolhida. Ela ocorre desde 2018, na fronteira com a Venezuela.
De acordo com o coordenador da Frente Parlamentar em Apoio a Migrantes Transnacionais e Refugiados, deputado General Pazuello (PL-RJ), a Operação Acolhida reúne exemplos de correta utilização dos recursos e de boas práticas de auxílio aos migrantes. Do mesmo modo, o deputado pediu que todos os órgãos e agências envolvidos na operação reúnam documentos para envio às autoridades dos Estados Unidos.
Outra medida anunciada pelos deputados, é a cobrança do governos federal, estaduais e municipais de um planejamento estratégico para assumir efetivamente as ações de acolhimento em todo o país. É que a frente parlamentar mediu o impacto imediato da suspensão de recursos norte-americanos na Operação Acolhida, além de apontar projeções futuras.
Logo, O Acnur, braço da ONU com foco nos refugiados, informou ter investido mais de US$ 100 milhões em acolhimento, abrigo e interiorização. Hoje, a média de entrada é de 300 a 400 venezuelanos por dia.
Conforme Pablo Matos, do Acnur, existe preocupação preocupação com a suspensão do financiamento dos Estados Unidos. “Nós mantemos os processos internos de planejamento, viabilizados pelo apoio de uma diversa gama de governos doadores e instituições privadas. Contudo, é importante notar que, caso o repasse de doações dos Estados Unidos não se concretize após a revisão inicial desses 90 dias, poderá haver uma séria implicação nos programas em desenvolvimento incluindo a Operação Acolhida, uma vez que parte considerável do financiamento é justamente destinado por esse doador em particular”, explicou.
Dessa forma, a representante da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Michelle Barron, disse que, por enquanto, os programas estão mantidos, mas já há busca de novas parcerias.
“Podemos durar muito pouco tempo. Realmente temos que conseguir fundos com urgência para manter o trabalho em Pacaraima, Boa Vista, Manaus e a parte superimportante que é o trabalho nos estados para conseguir formação profissional e integração e trabalho para os migrantes”, pontou.
Outros órgãos humanitários da ONU também manifestaram preocupação com o impacto da decisão do governo Trump na Operação Acolhida. Há previsão de reflexos, por exemplo, nas ações do Unicef, o Fundo para a Infância.
Por fim, representantes de agências e de fundos da ONU ainda ressaltaram a necessidade de reforço no orçamento brasileiro para as ações humanitárias, sobretudo diante de novos fluxos migratórios a partir da estratégia de deportação em massa dos Estados Unidos e da série de conflitos internacionais (Gaza, Ucrânia e norte da África) que aumentam a demanda dos órgãos multilaterais. Representantes da Polícia Federal e do Conselho Nacional de Justiça
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Fonte: Agência Câmara de Notícias
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