Política

Fim da CERR: servidores cobram posicionamento de Governo e temem permanência de Cecília Lorenzon

Nesta quinta-feira, 26, uma comissão que integra funcionários da Companhia Energética de Roraima (Cerr), se reuniu com os deputados na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), em sessão extraordinária. A discussão tratou sobre a extinção da Cerr, para o dia 31 de dezembro. Além do desligamento dos funcionários comissionados, assim como o remanejamento dos servidores concursados.

Um dos funcionários efetivos e membro da Comissão que prefere não se identificar, destacou que o grupo quer que o Governo de Roraima cumpra o que está disposto na lei Lei Ordinária nº 1.666, de 08 de abril de 2022, onde deve manter a mesma “remuneração, direitos, obrigações, vedações e demais prerrogativas legais”.

“Nós queremos que o nosso enquadramento seja feito. Queremos que haja o remanejamento de todos os funcionários. Somos mais de 200 funcionários e temos nossas famílias. Então que coloquem a gente para continuar trabalhando em outras secretarias”, afirmou.

Acordo e solução

O servidor revelou que não existia acordo entre o executivo e legislativo para o período de renovação da extinção. Com a informação da ordem de exoneração dos comissionados dia 31 e a notificação de todos os efetivos da demissão, os empregados e o sindicato se reuniram para buscar uma solução.

“Não houve acordo entre Governo e Assembleia para a renovação do período de extinção. Até o momento não foi resolvida a questão do quadro em extinção que abrigaria os empregados concursados. Nos reunimos ontem com o Dep. Soldado Sampaio. Agora aguardamos o governador receber a comissão no palácio”, contou.

Liquidante

Conforme o funcionário da comissão da Cerr, a atual liquidante da Cerr, Cecília Lorenzon, que também acumula o cargo de secretária de Estado da Saúde, é o maior impasse. “O impasse maior para nós, funcionários, é a permanência da atual liquidante na empresa”, desabafou.

Sampaio criticou a atitude de Cecília e afirmou que formalizará denúncias ao Ministério Público de Roraima (MPRR) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre a conduta da presidente.

“É um comportamento desonesto e covarde da senhora Cecília, que desconsiderou o rito legal e não se preocupou com o diálogo. Além de não convocar uma assembleia ou dialogar com os sindicatos, demitiu muitos servidores por telefone. O que é um atestado de desrespeito e incompetência. As pessoas estão sem saber o que será do amanhã delas”, acrescentou Sampaio.

Apoio legislativo

Conforme o deputado Soldado Sampaio (Republicanos), a ALE-RR promoverá uma sessão extraordinária, caso o governo encaminhe projeto de lei que altere o prazo da norma em vigor. Além disso, sugeriu a substituição da liquidante Cecília Lorenzon. Sampaio defende ainda a prorrogação por mais seis meses do prazo para liquidação da Companhia Energética de Roraima (Cerr).

Fonte: Da Redação

Josiele Oliveira

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