Jalser Renier é autorizado a viajar para Brasília pela segunda vez

Deputado já tinha sido autorizado a viajar para a capital federal na última semana

Jalser Renier é autorizado a viajar para Brasília pela segunda vez
Foto: Reprodução/Facebook/Jalser Renier

A juíza Graciete Sotto Mayor permitiu, na noite de hoje (19), uma segunda viagem do deputado Jalser Renier (SD) para Brasília. Ele já tinha viajado para a capital federal na última semana.

Conforme a decisão obtida pelo Roraima em Tempo, o deputado ficará de 20 a 24 de outubro na cidade, para uma agenda parlamentar e “também tratar de processos judiciais de seu interesse”.

A defesa fez o pedido ontem (18). Contudo, a juíza já havia alertado para a necessidade de que as solicitações fossem feitas com cinco dias antes.

Por causa disso, Graciete advertiu o parlamentar “por derradeiro” que cumpra o período estabelecido. Jalser justificou que tinha viajado apenas no dia 15 de outubro, dois dias depois do previsto, e voltado no dia 17.

“Desta forma, considerando que na viagem anteriormente deferida só foi possível a permanência de dois dias não úteis em Brasília, não tendo havido tempo hábil para o cumprimento de todos os compromissos, excepcionalmente, aceito o pedido feito sem observância do prazo de 5 dias de antecedência, fixado inicialmente”, diz a juíza.

Suspeitas

Jalser é suspeito de ser o mandante do sequestro e tortura contra o jornalista Romano dos Anjos, no dia 26 de outubro do ano passado.

De acordo com a Polícia Civil de Roraima (PCRR), ele chefiava uma organização criminosa dentro da Assembleia Legislativa (ALE-RR), que espionava adversários políticos. Conforme a Civil, os militares que participavam dessa organização sequestraram o apresentador.

Ameaças

Consta no inquérito que o delegado-geral, Herbert Amorim, conversou com o secretário da Segurança Pública, Edison Prola, e falou que Jalser havia dito que: “se a investigação continuar, vai morrer gente”.

Além disso, a polícia diz que Jalser ameaçou de morte o governador Antonio Denarium (PP), em novembro de 2020, quando pediu o fim da força-tarefa que apura o caso. Denarium confirmou o episódio à imprensa e ao Ministério Público (MPRR).

Ainda de acordo com as investigações, Jalser também ligou para Herbert e fez ameaças. O delegado confirmou o telefonema também em depoimento ao MPRR.

Fonte: Da Redação

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