Política

Membros da Comissão de Ética afirmam que vão apurar caso do vereador Genilson Costa

A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Boa Vista vai apurar caso do vereador e presidente da Casa Genilson Costa (SD), investigado pela Polícia Federal. O presidente da comissão, o vereador Albuquerque (Rede) e o vice-presidente Vavá do Thianguá (PSD) comentaram sobre o caso nesta quarta-feira (06).

Durante a sessão, Albuquerque relembrou que esta não é a primeira vez em que a Casa tem parlamentares investigados. Contudo, assim como em outros casos, pretende cumprir os ritos e garantir direito a ampla defesa ao vereador.

“A Comissão de ética vai fazer o que tem que ser feito, vai dar o direito ao contraditório, vai apurar como tem que ser apurado. Não adianta vim pra cima de mim não, essa casa tem regimento e vai se cumprir o regimento. Podem ficar tranquilos!”, garantiu.

Por outro lado, Vavá do Thianguá (PSD) disse que aguarda a chegada dos documentos oficiais na Câmara para tomar as medidas necessárias.

“Em nenhum momento, eu como parte da Comissão de Ética estou me esquivando de dar… sobre esse caso e a gente vai esperar a oficial sobre essa questão do presidente Genilson. A Comissão de Ética está aqui para se pronunciar e não se isentar das suas obrigações […] a população vai estar ciente do que vai estar acontecendo”, afirmou.

Vereador investigado

Nessa terça-feira (05), a PF deflagrou a operação Tânatos para investigar uma organização criminosa por tráfico de drogas. Um dos investigados na Operação é o presidente da Câmara de Boa Vista, Genilson Costa.

Conforme as investigações, a suspeita é que ele disponibilizaria veículos para o transporte das drogas. Os trabalhos da polícia começaram em dezembro de 2020, em seguida da prisão de um dos principais integrantes da organização.

De acordo com a PF, o grupo movimentou mais de R$ 500 mil em menos de 8 meses. As investigações seguem em andamento. No entanto, o vereador nega as acusações e afirma ser inocente.

Defesa

Na manhã desta quarta-feira, Genilson também usou a tribuna para se manifestar sobre o caso. Antes de mais nada, ele negou ter conversas de WhatsApp impressas. Em seguida, pediu para que a imprensa parasse de noticiar sobre o assunto.

Sobre o celular apreendido pelos policiais federias em sua residência, Genilson afirmou que pertence a um de seus filhos. Conforme explicou, o rapaz mora no Rio de Janeiro e o aparelho ‘tem no mínimo dois anos que estava jogado’.

Fonte: Da Redação

Samantha Rufino

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