OPINIÃO – Repasse de R$2,9 milhões do União Brasil para Hiran foi manobra de Nicoletti contra “aliados”

Estratégia de Nicoletti tirou a chance de seus colegas disputarem a eleição de igual para igual

OPINIÃO – Repasse de R$2,9 milhões do União Brasil para Hiran foi manobra de Nicoletti contra “aliados”
Hiran Gonçalves e Nicoletti – Foto: Reprodução

O deputado federal Nicoletti, presidente do União Brasil em Roraima, teria articulado junto a cúpula nacional do partido o envio de R$2,9 milhões para o candidato ao Senado Hiran Gonçalves do Progressistas. A estratégia de Nicoletti tirou a chance de seus colegas disputarem a eleição de igual para igual.

Sendo assim, apenas alguns candidatos mais próximos estão tendo tratamento diferenciado como é o caso dos deputados estaduais Jorge Everton e Catarina Guerra.

Conforme candidatos do partido ouvidos pela reportagem, Nicoletti, ao ver que poderia ser superado pelo também candidato a deputado federal Jeferson Alves, fez a manobra que prejudicou várias pessoas.

Procurado pelo Roraima em Tempo, Jeferson Alves não quis responder os questionamentos. Mas disse que todo repasse legal é bem-vindo e que muitos não entenderam o que foi feito pela sigla em Roraima.

Entenda o caso

O candidato ao Senado Federal Hiran Gonçalves (PP) recebeu da Direção Nacional do União Brasil R$2,9 milhões de doação para a eleição. 

O agravante é que o Partido Progressista não está filiado com o União Brasil. Além disso, os dois suplentes de Hiran, José Raimundo Rodrigues e a vereadora Aline Rezende são filiados, respectivamente, ao Republicanos e Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) que também não estão coligados na circunscrição nacional. 

Caso Hiran seja condenado, ele poderá ter o registro ou diploma cassado, além de se tornar inelegível.

Da Redação

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