Policiais penais se reuniram na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) na manhã desta terça-feira (19) para se manifestarem contra assédio moral por parte da cúpula da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc).
Conforme a presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Roraima (Sindppen-RR), Joana Dark, em menos de um mês, foram mais de 15 agentes afastados com atestados psiquiátricos.
“Há alguma coisa aí que não está certa. E não é possível que todos os policias estejam errados e só a gestão esteja certa […] Nós não acobertaremos mais os desmandos dessa gestão. Nós não aceitamos mais tanto assédio e nem que essa categoria tão respeitada venha sendo assolada, como vêm sendo pela gestão”, disse.
Policial penal há mais de 10 anos, Marcelle Barbalho é uma das afetadas. Ela conta que em todos os anos de carreira, essa é a primeira vez que precisou ficar afastada do trabalho para cuidar da saúde mental.
“A priori, o tratamento está sendo de 60 dias e se preciso for, esse período será aumentado para que de fato, a prioridade da minha vida seja eu, porque o que a gente está vendo por parte da Sejuc, por parte das unidades prisionais, é um verdadeiro assédio moral […] O sistema prisional está doente e a gente precisa ser ouvida”, desabafou.
Na última sexta-feira (15), três policias penais denunciaram no programa Rádio Verdade da 93FM e no Roraima em Tempo casos de assédio atribuídos por elas ao diretor do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), João Batista.
Na oportunidade, as mulheres falaram sobre o afastamento de oito policiais após um “motim” na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc). Nesta segunda-feira (18), foi vazado um vídeo de dentro da Sejuc. Para os manifestantes, trata-se de uma “cortina de fumaça”.
“Nós fomos surpreendidos com um vídeo que mostrava a face de nossos policiais, que expuseram os nossos policiais publicamente para que a sociedade pensasse que eles estavam negligenciando atendimento, quando na verdade se trata de um protocolo normal e padrão”, disse a presidente da Sindppen-RR.
O assunto também foi tratado pelo deputado estadual Rarison Barbosa (PMB) na sessão de hoje da Assembleia. “O policial penal não pode mais fazer o seu trabalho que ele vai estar sendo perseguido. E essa perseguição se demonstra pelo vídeo que está sendo veiculado nas redes sociais e jornais de grande circulação, aonde foi tirado de contexto esse vídeo e colocado de forma criminosa, de forma a enganar a população para fazer a cortina de fumaça”, destacou o parlamentar.
Ainda de acordo com Barbosa, o deputado estadual Marcinho Belota (PRTB) chegou a pedir à Sejuc pelo vídeo sem cortes, o que, segundo ele, foi negado pela pasta.
Fonte: Da Redação
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