Glicério Fernandes e esposa com o o governador no Natal de 2021 -Foto: Reprodução/Redes Sociais
O presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), Glicério Fernandes, foi exonerado nesta quarta-feira (28).
Glicério é antropólogo e bacharel em Direito e ocupava o cargo desde outubro de 2021, quando o governador Antonio Denarium exonerou o então presidente, Ionilson Sampaio.
A nomeação de Glicério causou polêmica por ele ter sido condenado em 2019 pela Justiça Federal por desvio de recursos públicos. Na época, o prejuízo ao tesouro foi de pelo menos R$ 49 mil.
Conforme a ação, Glicério se aproveitou da falsificação de dados no sistema eletrônico referente as informações de créditos de habitação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para cometer o crime de peculato. Ainda conforme o documento, na época, ele era sócio e administrador da empresa Êxito Empreendimentos LTDA.
Ao Roraima em Tempo, Fernandes disse que pretende se manifestar após a oficialização da exoneração.
Além de seu salário de R$ 30 mil na Fundação, Glicério também mantinha a esposa nomeada na instituição com salário de R$ 24 mil. O casal custava, mensalmente, R$ 54 mil aos cofres públicos.
Apesar de denúncias na imprensa, tanto com relação à condenação do então presidente na Justiça, quanto ao nepotismo no órgão ambiental, o governador manteve ele no cargo.
Além disso, nesta terça-feira (27), o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Soldado Sampaio (Republicanos) anunciou que vai acionar a Justiça contra dois contratos que somam R$ 3 bilhões na Femarh, que tratam da venda de créditos de carbono na região do Baixo Rio Branco.
Conforme a denúncia, a contratação deveria ter ocorrido por meio de licitação, em uma modalidade de concorrência. No entanto, a Femarh selecionou uma empresa por meio de chamamento público. O Roraima em Tempo apurou que trata-se da empresa Biosphere Projetos Ambientais (Bipasa). A mesma é conhecida no ramo de comercialização de crédito de carbono, e que o contrato foi assinado em 2 de maio deste ano.
O parlamentar destacou ainda que o chamamento público encontra-se em sigilo no Sistema de Informações do Governo (SEI). E ressaltou que a empresa contratada tem falado em apadrinhamento político.
“Um contrato fraudulento. Esse processo se encontra em sigilo no SEI [Sistema Eletrônico de Informações], você não tem acesso. E essa empresa, famosa nesse ramo, fala até de apadrinhamento político fortíssimo em Brasília. Não tenho dúvida de que o TCE tem que se movimentar, não tenho dúvida de que o MPF vai apurar, e esta Casa vai sustar esse contrato irregular. O Judiciário vai ter que tomar essas providências, porque vou promover uma ação popular contra a Femarh por causa desse absurdo que está sendo feito”, disse.
Fonte: Da Redação
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