O presidente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB-RR) e ex-senador Romero Jucá, rebateu críticas e reafirmou sua articulação para liberação de recursos do Bloco E do Hospital Geral de Roraima (HGR).
Romero Jucá conversou com o jornalista Bruno Perez no programa Rádio Verdade na tarde dessa quarta-feira (16), na Rádio 93 FM.
De acordo com o ex-senador, em 2012, o ex-governador José de Anchieta Júnior pediu sua ajuda para realizar um plano de desenvolvimento para Roraima. O objetivo do projeto era asfaltar vicinais, financiamento para produtores, construção de delegacias, bem como a construção do anexo do HGR.
Por não haver orçamento, ele buscou o investimento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Após a aprovação, o presidente do MDB conseguiu a liberação de R$ 34 milhões para as obras do Bloco E.
“Não foi emenda parlamentar porque não tinha emenda parlamentar de R$ 34 milhões naquela época. O dinheiro do HGR eu consegui no BNDES. Assim como consegui em bancos outras obras importantes para Boa Vista”, pontuou.
Por outro lado, Jucá afirmou que o dinheiro para o investimento estava na conta do Governo do Estado desde o final de 2014. Entretanto, as obras atrasaram no governo da Suely Campos (PP), e atrasou mais de três anos no governo de Antonio Denarium (PP).
Homenagem
Na oportunidade, ele destacou que a homenagem ao Anchieta no anexo do HGR só foi possível após os deputados aprovarem uma lei que determina o nome da unidade.
“Quero aproveitar para elogiar a posição da deputada Catarina Guerra que pelo menos aprovou uma lei colocando o nome do Anchieta lá, se não iam botar o nome do pai do Denarium, no mínimo. Por que ele [Anchieta] quem iniciou tudo aquilo ali”, falou.
Jucá revelou ainda que o irmão do ex-governador, Jancer de Anchieta, não foi convidado a comparecer no evento de inauguração do bloco.
Cobranças
O ex-senador rebateu os ataques direcionados a ele durante a inauguração do anexo, onde alguns políticos afirmaram que Romero Jucá não liberou o recurso para as obras e que nunca cobrou a construção.
“Disseram uma inverdade, que eu nunca cobrei aquela construção. Eu cobrei esses anos todos. Tem vídeos meus cobrando de três em três meses ou de quatro em quatro meses. Muitos vídeos cobrando a conclusão do hospital, porque foi realmente um absurdo o que aconteceu”, disse.
Na ocasião, Romero ainda cobrou de Hiran Gonçalves, um dos políticos que o criticou na inauguração do Bloco E, uma atuação voltada à saúde, já que o parlamentar é médico.
“Aliás, falando no deputado Hiran, que me atacou, ele é médico e eu não vi o Hiran nesses três anos ir ao HGR reclamar do péssimo atendimento e do desvio de dinheiro público que houve nos respiradores e em tantas outras coisas da covid. Ele é médico e podia estar atendendo a população, mas ele sumiu e só aparece nas inaugurações”.
Fonte: Da Redação