O servidor da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Faradilson Mesquita, criou uma fake news contra Teresa Surita e Romero Jucá nesta segunda-feira (28). Ele ocupa o cargo de assessor especializado com remuneração de R$ 10 mil.
Em um vídeo que o servidor fez em frente à sede do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), ele afirma que a ex-prefeita Teresa Surita está caindo nas pesquisas. Ele diz ainda que o governador Antonio Denarium (PP) está ganhando nos 14 municípios do interior e que há um “empate técnico” na capital.
Além disso, ele alegou que o resultado das pesquisas levantou um “grande debate” no MDB, e que o senador Romero Jucá poderá ser candidato a deputado federal. Além disso, Faradilson também insinuou que Teresa teria desistido de concorrer ao cargo de governadora.
“Esse resultado nas pesquisas está trazendo um grande debate aqui no MDB. O senador Romero Jucá poderá ser candidato a deputado federal. Com isso, Lidair desistiu, Maria Helena da Asatur foi pro PP e Rodrigo Cataratas foi pro PL. E agora, a ex-prefeita Teresa poderá ser a candidata a senadora do MDB”, disse.
Contudo, a pré-candidata ao governo desmentiu as informações durante o evento de filiação do partido que ocorreu ontem (28). Na ocasião, ela destacou que o maior desafio da campanha deste ano serão as fake news e fez menção ao vídeo de Faradilson.
“Hoje, por exemplo, tem vídeo circulando dizendo que eu não sou mais candidata. As fake news são o que mais temos que combater mostrando a verdade para que as pessoas não se confundam na hora de escolher o que é melhor para o nosso estado”, ressaltou.
No vídeo, Faradilson não explica elementos importantes sobre a referida pesquisa. Como por exemplo, quem encomendou, bem como o nome da empresa realizou as coletas.
Comissionado
Faradilson Reis Mesquita é servidor da ALE-RR, onde ocupa o cargo de assessor especializado com um salário de R$ 10 mil.
Em 2021, a Justiça de Roraima condenou o servidor e a Federação das Associações de Moradores do Estado (Famer), da qual era presidente, a pagar R$ 1,5 milhão por venda ilegal de lotes de terra.
De acordo com o Ministério Público (MP), desde 2017, a presidência da Famer promovia reuniões com vários consumidores afirmando possuir documentação de terreno que se tornaria futuro loteamento.
Entretanto, denúncias feitas à Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, relatam que os interessados em adquirir os lotes nas áreas deveriam realizar pagamentos. Além disso, eles deveriam se filiar à Associação.
Fonte: Da Redação