O governador de Roraima Antônio Denarium (PP) e a esposa Simone Denarium já sabiam que para assumir a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas de Roraima (TCE-RR) era necessário cumprir alguns requisitos básicos. Mas mesmo assim, Denarium ignorou tudo e todos e tentou emplacar a mulher promovendo um racha no seu próprio Governo. Simone é sócia-administradora de uma empresa acusada de agiotagem já denunciada.
Mesmo sabendo do impedimento, marido e mulher lutam para manter a candidatura ao cargo vitalício que pode pagar até R$ 62 mil por mês. Acontece que, a pedido do outro candidato, o deputado Jorge Everton (União Brasil), o Ministério Público de Roraima (MPRR) se manifestou e a sabatina dos candidatos foi suspensa. Agora, a Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) vai analisar tudo e emitir um parecer.
Além da manifestação do Ministério Público, já existem quatro pedidos de impugnação contra a candidatura de Simone Denarium. E, do mesmo modo, um pedido de anulação na Justiça Estadual.
Na verdade, Denarium ainda acha que o MPRR o serve como já aconteceu nos anos anteriores. Pelo contrário, o órgão mudou a postura após a troca do procurador-geral. Isso mostra que a candidatura da primeira-dama poderá ser derrubada até mesmo antes da sabatina.
Não é questão de imoralidade ou não. A candidatura da sócia do governador é irregular e vedada dentro das regras para ser nomeada ao cargo. Logicamente que, caso os deputados façam vista grossa perante os acontecimentos e denúncias, o caso poderá parar na Justiça.
Enquanto sócia-administradora do marido, Simone Denarium assumiu cargos de secretária no Governo de Roraima. O que também é irregular, de acordo com o Regimento Jurídico dos Servidores.
Ou seja, a primeira-dama e secretária de Estado ocupou a cadeira sendo sócia do marido governador em empresas privadas. Isso quer dizer que ela terá que devolver todo salário recebido pelo Governo de Roraima durante esse tempo.
A Denarium Fomento Mercantil LTDA, empresa do casal e acusada de agiotagem, já responde na Justiça de Roraima por conceder os valores mediante garantias como casas, bem como terrenos e até fazendas.
A ação cita cinco dos cerca de 200 processos de cobranças que a empresa então realizou e com a assinatura de documentos “de gaveta” que estipulam as garantias caso não haja o pagamento da dívida.
Fonte: Da Redação
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