Candidata diz que vai cuidar das famílias, mas não se posicionou em defender as mães na maternidade
Imaginem uma campanha pautada em vender a ideia de que Catarina nasceu para salvar a família. Um pouco mais além. Há ainda relatos de que com o apoio de Denarium, ela vai ajudar as mulheres em diferentes aspectos. Acontece que exemplo bom é aquele com referências, coisa que Catarina não tem, já que como deputada não se posicionou em defesa das mães que padeceram embaixo de lonas e dos bebês que morreram conforme dados da própria Sesau e tantas denúncias na imprensa.
Não foi exemplo
Quem anda dando exemplo do que não fazer é Gerlane Baccarin, esposa do senador Hiran Gonçalves que usa de estratégias para atacar o grupo da oposição durante as eleições. Vale lembrar que ela sempre ocupou cargo comissionado por indicação e, assim, em 2021, Gerlane teve que devolver R$ 114 mil aos cofres públicos recebidos ilegalmente do Governo por quase dois anos. O MPF iniciou as investigações, mas enviou o caso para o MP. Em dezembro de 2020, o órgão levou à Justiça de Roraima uma denúncia contra ela. Como resultado, Gerlane decidiu firmar um acordo para evitar que o MPRR levasse adiante a ação por improbidade administrativa. O juiz Luiz Alberto de Morais Júnior homologou o acordo.
Não foi exemplo 2
Quem também parece não conhecer a palavra respeito e limite é Antonio Denarium. Cassado por crimes eleitorais como usar programas sociais para se beneficiar nas eleições municipais, lá estava o governador e o vice, Edilson Damião suspostamente se aproveitando de um evento da entrega de kits para também supostamente realizar propaganda eleitoral antecipada em agosto, em Uiramutã.
É que houve anúncio até nas redes sociais oficiais do Governo sobre o evento e, no mesmo dia, também iria ocorrer convenção partidária dos candidatos de seu grupo político no município. O MP então recomendou para que Denarium se abstenha da prática e lembrou a ele que a postura é grave e pode ser caracterizada como abuso de poder político, além de resultar em Ação de Investigação Judicial (Aije).
Cadê a água?
As denúncias envolvendo o atendimento na Maternidade Nossa Senhora de Nazareth não param de chegar à redação. São pacientes e acompanhantes que ao procurar a unidade, esperavam no mínimo acolhimento. Vale lembrar que o Governo de Roraima teve tempo suficiente para preparar o lugar, isso levando em conta o atraso de três anos para entrega da obra.
Essa semana, o marido de uma mulher relatou que o hospital ficou sem água e, com isso, ele precisou comprar garrafas de água mineral para a paciente tomar banho. Vejam bem, uma maternidade que acabou de ser inaugurada não se preocupou com um dos problemas que acontece de forma rotineira na cidade por conta da estrutura da Caer: desabastecimento. A pergunta que fica é: se a Sesau tratou de verificar se a unidade conta com caixas de água que suportam a demanda no local.
Mais denúncias
Um funcionário da maternidade mandou mensagem para o jornalismo da TV Imperial e confirmou a série de denúncias que chegam sobre a unidade. Ele afirmou que, por conta de perseguição, não gostaria de ser exposto, contudo, disse que os profissionais que trabalham no local são pressionados a não falar sobre o que acontece lá dentro. Se de um lado existe uma gestão pronta para maquiar e vender a imagem que tudo está bem, do outro, existe a população que cobra pelo serviço. E no meio? Um acumulado de problemas que precisam com urgência de soluções.