As aulas presenciais em Roraima devem ser retomadas em setembro. A informação é da Secretaria de Estado da Educação e Desporto (Seed), ontem (26).
Conforme a Pasta, o Estado deve retomar as aulas no formato híbrido, isto é, de forma presencial e virtual ao mesmo tempo.
O retorno será feito ainda de forma escalonada, ou seja, por ano, turma, série, bem como por dias da semana. Segundo o governo, as escolas vão organizar o planejamento.
Contudo, a decisão será avaliada pela Vigilância Sanitária, Comitê de Crise, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), e Sindicato dos Profissionais da Educação de Roraima (Sinter).
Suspensão
As aulas presenciais estão suspensas desde o mês de março de 2020, quando Roraima confirmou os primeiros casos de coronavírus. Por isso, o ensino remoto está em vigor desde abril do ano passado.
O governo já havia anunciado dias atrás que retomaria o ensino presencial, mas dependeria da cobertura vacinal da comunidade escolar.
Conforme a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), 8.703 servidores do Ensino Básico já estão vacinados com a primeira dose. Os que receberam a segunda dose ou a dose única somam 133.
A partir do próximo mês é a vez dos alunos. A ideia é aplicar as doses nos adolescentes de 12 a 17 anos e, dessa forma, acelerar a campanha.
Situação em Roraima
O Roraima em Tempo mostrou ontem que a vacinação em Roraima segue a passos lentos.
Em seis meses, apenas 12,3% dos roraimenses estão totalmente imunizados contra a Covid-19. Em São Luiz, por exemplo, a cobertura é de 7,4%.
A reportagem cruzou dados de doses aplicadas com a quantidade de habitantes estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Brasil
O Estado ocupa o terceiro lugar na vacinação e fica bem abaixo das outras unidades federativas na corrida contra a pandemia.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou hoje sobre a necessidade de acelerar a campanha em Roraima. Ou seja, os baixos índices nos municípios indicam que o estado está longe dos 70% de cobertura exigidos.
Somente após alcançarem esse índice, o estado e as prefeituras podem pensar em relaxar os decretos com restrições.
Por Redação