Foto: Arquivo pessoal
A família do pequeno Henry Gabriel procurou a TV Imperial para denunciar negligência na estrutura improvisada da Maternidade Nossa Senhora de Nazareh, onde o bebê nasceu com a clavícula quebrada.
Para a família, esse foi só um dos problemas enfrentados no dia do parto. Henry nasceu na manhã do dia 9 de agosto e ainda sofreu uma parada cardíaca, tendo sido reanimado logo em seguida. De acordo com Mágna Debai Mateus, mãe da criança, era a segunda vez que estava na maternidade. Na primeira, ela disse ter recebido alta com 5 centímetros de dilatação após ter ficado 13 dias internada.
“Me mandam para casa com cinco centímetros de dilatação sendo que eu estava há dias sentindo dores, fica aquela questão, dizendo que o bebê era prematuro […] Ficam ali inibindo o parto, ignoram certas mães. Eu presenciei várias vezes. A mãe chama o médico, o profissional fica ali sem dar credibilidade ao que uma mãe fala. Quando eu disse que meu filho estava nascendo, os profissionais não deram a mínima”, relatou a mulher à reportagem da TV Imperial.
O exame de radio-x que constatou a fratura na clavícula não tinha sido solicitado a princípio pela pediatra da maternidade. Conforme a mãe, foi preciso uma segunda profissional pedir a radiografia. Após a confirmação, a equipe médica teria informado que não haveria como tratar a fratura.
“Ela disse realmente que eles não poderiam fazer nada por ele ser recém-nascido. Não teria como engessar, não se faz cirurgia, e que foi um acidente. E que a gente só deveria ter os devidos cuidados em casa com o bracinho dele, não movimentar, não colocar roupinhas apertadas. Só que isso deixa a gente revoltado. Porque ‘ah, foi um acidente’, mas foi um acidente que não é para acontecer. Isso não é acidente, isso é negligência médica”, disse a mãe do bebê.
Logo depois do parto, a avó do recém-nascido tentou gravar um vídeo na maternidade, mas foi impedida por uma funcionária. O pai do bebê, Fran Gennesis, lamentou as condições atuais da unidade e pretende fazer uma denúncia aos órgãos fiscalizadores sobre o caso.
“Já está errado porque está debaixo de uma lona. Então, nós como cidadãos, a gente paga imposto por uma coisa melhor. A gente trabalha, paga os impostos em diz, então o mínimo que a gente pode receber é uma estrutura melhor […] Vamos dar entrada no Ministério Público, vou a frente com uma ação”, pontuou.
O Roraima em Tempo já repercutiu outros dois casos semelhantes ao de Henry Gabriel. Em maio deste ano, Yhorrana Larislayne da Silva entrou em contato com a reportagem e relatou que o médico puxou o seu bebê durante o parto, resultando na clavícula quebrada do recém-nascido.
Em junho do ano passado, a família da gestante Rosilene Costa de Paula também procurou a reportagem para denunciar negligência durante o parto na Maternidade Nossa Senhora de Nazareth. Conforme os familiares, mesmo com recomendação para uma cesária, a equipe forçou um parto normal.
Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que tanto o bebê quanto a mãe do recém-nascido têm recebido toda a assistência da equipe da maternidade.
Disse ainda que , na maioria dos casos, a fratura de clavícula costuma ser mínima e não requer imobilização ou tratamento específico, sendo necessário apenas acompanhamento médico para monitorar a evolução do quadro clínico do bebê.
A unidade esclareceu ainda que o parto da criança ocorreu “de forma natural e espontânea”, “sem qualquer intercorrência que resultasse em parada cardíaca”.
Fonte: TV Imperial
De acordo com a Receita Federal, cerca de 220 mil contribuintes receberão R$ 558,8 milhões
Denunciante pede ajuda das autoridades para verificar situação
Suspeito tentou fugir para Bonfim. Prisão aconteceu nesta quinta-feira, 21
Crime ocorreu em 2019, quando a vítima estava sozinha com o tio. Ele ainda tentou…
Foram mais de 4 mil alvarás de construção emitidos, o que rendeu à capital como…
Paciente que procurou a reportagem disse que precisa fazer um procedimento, mas que exames estão…
View Comments
Siempre justificando as deficiencias, deberia existir un fiscal que permaneça las 24 hrs na maternidade verificando el trabalho de medicos y enfermeras. Con la capacidade de inicial procedimientos administrativos para punir eles en caso de negligencia medica, uma pessoa preparada no campo medico con experiencia para evaluar cada caso e os procedimentos aplicados neles, esto evitaria tragedias como esta e obligaria os medicos a estudar e prepararse melhor, incluso exigir as notas mais altas no examen de ingreso pra poder cursar a carreira de medicina, porque nesta carreira se precisa de excelencia, é a vida das pessoas o que esta em jogo.