Saúde

Carrinhos elétricos transformam percurso de pacientes ao centro cirúrgico em uma experiência divertida

Na Capital da Primeira Infância, cada detalhe importa para garantir o bem-estar e melhorar a qualidade de vida das crianças. E no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), um dos momentos mais delicados para as famílias dos pacientes têm se tornado mais leve e humanizado: a ida ao centro cirúrgico. Isso porque, desde março de 2024, mais de 600 pacientes pediátricos trocaram macas por carrinhos elétricos. A experiência se torna ainda mais real com as pinturas e decorações de trânsito que transformaram os corredores em verdadeiras pistas.

Entre esses pacientes, Thiago, de 7 anos, filho da dona de casa Poliana Joaque. No dia da cirurgia, Poliana acompanhou o filho durante todo o percurso ao lado do carrinho. Ela contou que não conhecia o projeto e ficou surpresa. “Mesmo sendo um procedimento cirúrgico simples e rápido, faz realmente toda a diferença para eles. A gente que é mãe sente qualquer coisa e fica nervosa mesmo. Consegui relaxar um pouco vendo ele sorrir dirigindo, distraído da situação”, disse.

Atendimento sem fronteira

Sendo o único hospital infantil de urgência e emergência do estado, o HCSA também recebe pacientes de outros municípios. O pequeno Gael, de 1 ano e 10 meses, filho de Cleudiane Alves, por exemplo. Eles moram em Caroebe e vieram à Boa Vista só para a cirurgia. E, claro, ele amou a experiência. 

“No começo ele ficou um pouco assustado e eu nem acreditei quando vi. Achei muito legal mesmo! Ele logo quis entrar no carrinho para mexer e pronto. Tocou até música no caminho. Eu adorei e vejo que ele se divertiu também”, falou Cleudiane.

Dirigindo com coragem

Atualmente, o hospital conta com dois modelos de carrinho elétrico que são guiados pela equipe da unidade. Conforme explicou a coordenadora do Centro Cirúrgico do HCSA, Thaynã Macêdo, os pacientes que andam nos aparelhos são de cirurgias eletivas, que não são consideradas de urgência.

“Existe um grande tabu em volta de todo o processo cirúrgico, de quando a criança entra no centro, as famílias sentem medo, mas não é nada preocupante realmente. Então essa redução de medo, de nervoso e de stress reflete não só nos pacientes, mas também nas famílias deles”, pontuou.

Fonte: Da Redação

Josiele Oliveira

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