A Clínica Renal de Roraima emitiu comunicado aos pacientes nesta sexta-feira (9) para informar que irá reduzir as sessões de hemodiálise dos pacientes do SUS.
Conforme a empresa, o Governo não está honrando o pagamento do contrato e a dívida já alcançou o valor de R$ 10,1 milhões.
Desse modo, a partir da próxima semana, as sessões de hemodiálise para os pacientes enviados pelo Governo, passarão de três para duas vezes por semana.
De acordo com a Clínica, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está realizando os pagamentos de forma parcial desde 2022. Assim, já não há mais como manter os serviços, pois há falta de insumos e não tem mais como pagar funcionários.
“O motivo decorre da queda crítica de insumos como exemplo soro e outros necessários para hemodiálise, além da perda da capacidade de pagar colaboradores, impostos, energia e outros”, explica o comunicado.
A Secretaria de Saúde informou em nota que nesta sexta-feira (9), foram efetivados pagamentos à Clínica Renal de Roraima, de forma que não haverá interrupção dos atendimentos ao usuário SUS.
Esta não é a primeira vez que a falta de pagamento por parte da Sesau afeta pacientes e funcionários da Clínica Renal. Em dezembro, por exemplo, profissionais que atuam na unidade fizeram uma paralisação para cobrar salários atrasados.
A reportagem teve acesso a um documento que mostrava que o Governo do Estado ainda possuia um débito de quase R$ 10 milhões com a Clínica Renal. Em outubro do ano passado, a empresa enviou um ofício à Secretaria de Saúde para cobrar os valores.
A clínica chegou a suspender os atendimentos a pacientes crônicos em julho por causa da dívida. À época, a empresa enviou um documento à Sesau afirmando que não tinha mais recursos para manter os serviços.
Os pacientes foram transferidos para os hospitais do Estado, que ficaram sobrecarregados com a demanda devido a falta de estrutura.
A mesma situação ocorreu, também em dezembro, com o Centro Oncológico de Roraima (Cecor), que comunicou a suspensão de atendimento a pacientes do SUS por falta de pagamento do Governo do Estado. A medida passaria a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2024.
O Cecor ressaltou que, sem os pagamentos, a unidade enfrentava dificuldades financeiras significativas, o que comprometia a aquisição de insumos, como medicamentos quimioterápicos para o tratamento de pacientes. “A falta desses recursos impacta diretamente na continuidade e qualidade dos serviços prestados”, destacou comunicado.
Quatro dias antes do início da suspensão dos tratamentos, a Sesau pagou duas notas e o Cecor comunicou que não suspenderia mais os serviços.
Fonte: Da Redação
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