Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde
De acordo com o Ministério da Saúde, 193 lactantes foram responsáveis pela doação de mais de 245 mil litros de leite materno em 2024. Isso foi crucial no aumento das chances de recuperação de mais de 219 mil recém-nascidos prematuros e de baixo peso internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal em todo o país. O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 6, durante o evento Pré-COP30, promovido pelo Ministério da Saúde, pela Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR), da Fiocruz, e pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
A iniciativa reforçou a importância do leite materno como uma forma de contribuir para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 – Saúde e Bem-Estar, adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para um desenvolvimento sustentável até 2030. O Ministério da Saúde lançou a campanha nacional digital Doação de Leite Humano: um gesto humanitário que alimenta esperança.
O objetivo da pasta é aumentar o número de doações, sensibilizando mulheres que amamentam a se tornarem doadoras. Isso porque o leite materno pode salvar vidas. Então, além de proteger os bebês contra infecções, diarréias e alergias, ele pode reduzir em até 13% o índice de mortalidade em crianças menores de 5 anos.
Um exemplo da importância da sensibilização é o Rio Grande do Sul. Em apenas 24 horas, o estado registrou a coleta de 768 litros para auxiliar na alimentação de recém-nascidos durante a catástrofe climática causada pelas enchentes que devastaram o estado em 2024.
A rede brasileira de banco de leite humano é considerada referência mundial na promoção da saúde da criança. “Os recém-nascidos prematuros têm no leite humano a oportunidade de se fortalecerem e se recuperarem mais rápido”, disse a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Sônia Venâncio, que representou o Ministério da Saúde no evento.
Ela participou do evento em Belém e, assim, destacou a importância das doações para garantir um futuro sustentável e saudável para os bebês mais vulneráveis. “A prematuridade aumenta as chances de mortalidade, então o leite humano protege esses bebês. A doação é um compromisso com a vida e o bem-estar das futuras gerações”, disse.
De acordo com a OMS, o Brasil conta com a maior e mais complexa Rede de Bancos de Leite Humano (RBLH) do mundo.
A COP30 é uma oportunidade de reiterar o leite materno como um alimento sustentável e de baixo custo, alinhado aos ODSs. Entre os objetivos da ODS Saúde e Bem-estar objetiva está a extinção das mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos até 2030.
Toda mulher que amamenta é uma possível doadora. Para doar, basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na alimentação.
Atualmente, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano conta com 237 bancos em todos os estados do país e no Distrito Federal.
Qualquer mulher que estiver amamentando pode fazer a coleta em casa, independentemente da idade da criança, seguindo os seguintes passos:
Fonte: Agência GOV
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