A família da paciente Rozilene da Silva, de 54 anos, reclamou da demora para realização de uma cirurgia na mulher, que possui um tumor de 15 centímetros no abdômen. A mulher recebeu o diagnóstico há três meses e, desde então, sofre com fortes dores.
Conforme a filha da mulher, Nelcilene Santos, um médico que fez os exames iniciais afirmou que o caso da paciente é grave e precisaria de uma cirurgia. Rozilene fez novos exames e, em seguida, deu entrada no Hospital Geral de Roraima, onde recebeu encaminhamento para a Unidade de Oncologia do Estado (Unacon-RR).
Nelcilene conta que a mãe chegou a ficar internada por alguns dias, e mesmo com a situação delicada, a paciente recebeu alta.
“O oncologista fez a avaliação e solicitou os exames de risco cirúrgico. Só que no parecer que ele fez, ele já encaminhava ela diretamente para o Unacon. Eu me assustei pela gravidade do problema dela, porque um tumor de 15 centímetros, com dores constantes, fazendo uso de morfina, e eles querendo dar alta para ela? Alegando que não era urgência? Eu não aceitei, falei que não concordava. No dia seguinte, a gente foi informado de que ela seria transferida para o Lotty Íris. Eu fiquei sem entender”, disse.
Rozilene mora no município de Mucajaí. A filha conta como está a situação da mãe e as dificuldades que sofre atualmente. “Como família, gostaríamos que ela pudesse ficar internada no hospital, porque ela mora no interior. É muito difícil fazer esse deslocamento para capital. Ela tinha um eletrocardiograma marcado para o dia 22 de dezembro. Nós não pudemos fazer porque ela estava em crise de dores, não tinha como trazer ela pra Boa Vista”, relatou.
A paciente já fez os exames exigidos para a cirurgia. Conforme a filha da paciente, a consulta para apresentação dos documentos está marcada para o dia 16 de janeiro. Depois disso, a paciente deve entrar para uma fila de espera.
Nelcilene se queixa sobre a forma como o caso vem sendo tratado, mesmo em situação de urgência. “Na minha opinião, de quem está cuidando dela, a situação é mais que urgente, porque a gente fez a tomografia há mais ou menos uns 20 dias atrás e o tumor estava com 15 centímetros, mas agora ele está muito maior. Vou trabalhar todos os dias e não sei se quando eu chegar em casa eu vou encontrar a minha mãe, porque o estado dela realmente é muito grave”, finalizou.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde (Sesau) informou que a paciente está recebendo companhamento, e que ela encontra-se realizando exames pré-operatórios para dar entrada na solicitação de procedimento eletivo oncológico.
Além disso, a pasta disse que o especialista da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de Roraima que realizou a primeira avaliação clínica da paciente a classificou como caso não urgente, sem critério clínico para internação.
Fonte: Rádio 93 FM
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