Familiares de idosa com pedra nos rins e fortes dores, denunciam demora para realização de cirurgia: ‘não está suportando viver de analgésicos’

Por conta das dores, mulher de 79 anos, vive em busca de atendimento em hospitais, no entanto, é apenas medicada e liberada

Familiares de idosa com pedra nos rins e fortes dores, denunciam demora para realização de cirurgia: ‘não está suportando viver de analgésicos’
Fachada da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) – Foto: Ian Vitor Freitas/ Roraima em Tempo

Familiares de uma idosa de 79 anos, diagnosticada com pedras no rim esquerdo e sentindo fortes dores, denunciaram ao Roraima em Tempo nesta segunda-feira (9), a demora para realização de cirurgia pela Secretaria de Saúde de Roraima (Sesau) para retirada dos cálculos, a ureterorrenolitotripsia.

De acordo com uma familiar da paciente que também preferiu não ser identificada, a idosa deu entrada no Pronto Atendimento Cosme e Silva no dia 30, reclamando de dores e foi liberada após medicação. Contudo, retornou ao local no dia posterior. Além disso, como a dor não cessava, a família levou a mulher para o Hospital Geral de Roraima (HGR).

“No Cosme e Silva, ela fez exames médicos, deram alta pra ela e viemos para casa. Quando foi no outro dia, tivemos que retornar na unidade. Já no dia 3 de setembro, ela foi para o HGR e fez um outro exame onde constataram que ela tinha pedra no rim”, explicou.

Sem data definida para a cirurgia

Assim, o médico a encaminhou a um especialista para que a idosa passasse por cirurgia. De acordo com a familiar, as pedras são consideradas grandes. No mesmo dia, a idosa recebeu o atendimento no Coronel Mota. Acontece que a família recebeu a informação que a realização da cirurgia poderia demorar meses.

Enquanto aguarda, a mulher vive à base de analgésicos. Além disso, ela também fez um tratamento para expelir as pedras. O que não aconteceu.

“Hoje ela completou seis dias de medicação para expelir o cálculo e nada resolvido. Ela não está suportando, vive dopada de analgésicos. Quando vamos ao hospital, só passam a medicação para aliviar a dor e nos dão alta, só que quando chega em casa, o efeito passa e a dor se intensifica novamente. A orientação é ficar aguardando o procedimento que não tem uma data definida”, desabafou a mulher.

Citado

A reportagem entrou em contato com a Sesau para posicionamento sobre o caso. Por meio de nota, disse que nos sistemas sobre a solicitação para a cirurgia da idosa, contudo não encontrou. No entanto, ressaltou e orientou para que a idosa compareça novamente na Policlínica Coronel Mota, unidade responsável por avaliar a patologia de pacientes, para a realização de inserção na fila do SUS, ou que entre em contato com Central de Regulação de Internação Hospitalar, no 95 98416-5419. Por fim, disse que  se houver justificativa pelo médico assistente, o paciente poderá ser priorizado em relação aos demais usuários com a mesma classificação, dentro da estratificação de risco clínico.

Fonte: Da Redação

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