Maternidade funciona em local improvisado - Foto: Yara Walker/Roraima em Tempo
O governo vai pagar quase R$ 10 milhões nos próximos 12 meses pelo espaço onde funciona a Maternidade Nossa Senhora de Nazareth.
O contrato cita que no mesmo local vai funcionar o Hospital Geral de Roraima (HGR). O contrato foi assinado no dia 9 de agosto, com valor de R$ 830 mil por mês.
Conforme os documentos, a área, onde funciona o Hospital de Retaguarda, tem 13.206,10m². A transferência provisória é para que sejam feitas as reformas nos dois hospitais.
De acordo com o contrato, o preço do aluguel foi obtido por pesquisa de mercado.
As negociações iniciaram em abril, na gestão de Marcelo Lopes. Posteriormente avançaram com Airton Cascavel. No entanto, finalizaram com Leocádio Vasconcelos.
O espaço fica no terreno da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Durante as negociações, a agência cobrou do governo um pedido oficial para estender o uso do terreno.
O lugar deveria ser entregue no prazo máximo de cinco dias depois do contrato. Entretanto, em junho deste ano, o governo levou pacientes da Maternidade e do HGR para o local.
De acordo com os documentos, no dia 2 de agosto, o Estado disse que as transferências foram feitas porque as unidades precisavam de reforma.
A reportagem já tinha mostrado que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) planejava retirar os pacientes com Covid-19 do HGR. Com isso, a pasta queria fazer outros tipos de atendimentos.
Em contrapartida, o Estado diz que a estrutura ao lado do Hospital de Retaguarda pode ter até 789 leitos, sendo 272 não oxigenados e 526 leitos com oxigênio líquido, ar comprimido e vácuo.
O ambiente deve ter: 18 salas de parto; 10 centros cirúrgicos; 4 salas de UTI ; enfermarias; postos de enfermagem; prescrição; consultórios; farmácia; nutrição; laboratório; banco de leite; e outros espaços.
A empresa Ágora Engenharia LTDA era a contratada pela Operação Acolhida para manter a estrutura da antiga Área de Proteção e Cuidados (APC).
A APC fez mais de 6 mil atendimentos entre junho e dezembro do ano passado. Em seguida, o Exército entregou a estrutura para o governo. O espaço recebia apenas pessoas com Covid-19.
Entre 30 de janeiro e 31 de julho deste ano, o governo usou parte da estrutura. Por esse aluguel, pagou R$ 1,1 milhão. Agora, com o novo contrato, toda a área está alugada para o governo.
Em nota, o governo não disse o valor para as obras no HGR e na Maternidade. Além disso, não falou os prazos para as entregas.
Conforme a Sesau, as reformas da Maternidade são feitas em etapas. A primeira vai ampliar a Maternidade, incluindo o novo Bloco de UTI Neonatal.
“A segunda, a reforma geral, está em fase de licitação concluída. Serão reformados o CME, Laboratório, e Centro Cirúrgico. O Bloco das Azaleias deve ser entregue no segundo semestre deste ano”, disse.
Por outro lado, falou que a reforma no HGR está 90% concluída, e que a obra do Bloco E está perto de ser finalizada.
“Após a conclusão o espaço terá quatro pisos e capacidade para mais de 120 leitos, incluindo 40 leitos de UTI e 10 centros cirúrgicos. Já foram recebidos a primeira parte dos equipamentos para o sistema de climatização”, finalizou.
Por Yara Walker
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