O governo informou nesta segunda-feira (12) que a partir do mês de agosto está liberada a vacina contra a Covid-19 em pessoas com idade entre 12 e 18 anos, com comorbidades. Consultadas, algumas prefeituras informaram que aguardavam a autorização para traçar estratégias de imunização.
De acordo com o Estado, o objetivo é reforçar a vacina para o retorno seguro às aulas. Semana passada o governo havia informado que planeja a volta para este ano e aguardava dados da vacinação em professores para iniciar um plano experimental do ensino presencial.
Além disso, o Roraima em Tempo questionou se há uma data específica para as prefeituras iniciarem a nova etapa da vacinação e aguarda uma resposta. Dos quatro imunizantes disponíveis hoje no país – Coronavac, Pfizer, Janssen e AstraZeneca. Apenas o da Pfizer tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser utilizado nessa faixa etária.
O governador Antonio Denarium (sem partido) prometeu reforçar a entrega de doses para os municípios vacinarem o novo público-alvo. “Precisamos acelerar o ritmo da vacinação e fazer com que as vacinas cheguem onde devem estar, que é no braço de cada cidadão”, declarou.
CAMPANHA
A campanha de imunização em Roraima começou em janeiro deste ano. No momento, toda a população de 18 até 59 anos está autorizada a se vacinar em Boa Vista e nos municípios do interior.
Conforme dados do “vacinômetro”, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Roraima já recebeu 362.790 vacinas, com 248.824 aplicadas, sendo 175.256 referentes à primeira dose e 66.404 à segunda.
Acompanhe os dados
Os que estão totalmente imunizados após a segunda dose ou a dose única representam apenas 11% da população, abaixo da média nacional (16%). A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou, na última semana, para a necessidade de “avaliação detalhada” entre o governo e a União para melhorar o dado e apoiar o processo logístico.
“O planejamento, a comunicação e a informação constituem aspectos fundamentais para o sucesso do Plano Nacional de Imunização e seu reforço é estratégia crucial para alcançar a meta nacional que pode garantir, no menor tempo possível, proteção para toda a população”, frisou a Fiocruz.
Uma das cobranças das organizações de imunização é acelerar a vacinação para que se atinja 80% de cobertura. O que possibilitaria voltar à normalidade, como já ocorre em países da Europa. E o mais importante: reduzir os casos e o índice de mortalidade.
Nesse domingo, números do consórcio de veículos de imprensa mostrou que Roraima é um dos três casos na zona vermelha. Ou seja, de crescimento no número de mortes. A reportagem mostrou que o estado tem dificuldade em reduzir essa taxa em maio a um amento de circulação do coronavírus.
Fonte: Da Redação