Saúde

Governo volta a receber recursos para custear UTIs que não existem no HGR

O Ministério da Saúde (MS) liberou mais R$ 2,5 milhões para custeio de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para pacientes com Covid-19 no Hospital Geral de Roraima (HGR). Entretanto, cerca de R$ 240 mil são para cinco leitos que foram fechados em agosto deste ano.

O recurso, liberado ontem (1º), serve para cobrir os gastos com as terapias intensivas no mês de novembro, quando já não existiam 54 UTIs, mas apenas 49.

Conforme a portaria do Ministério, a verba deve ser aplicada, exclusivamente, em leitos para pacientes com Covid-19 no HGR, a única unidade com UTIs.

Esta é a terceira vez que o número de UTIs não condiz com o repasse feito pelo Governo Federal. No dia 28 de setembro, o Ministério da Saúde cobrou do governo a devolução de R$ 1,7 milhão destinado para custear as UTIs em Roraima. A portaria também liberava recursos para 54 leitos, enquanto eram apenas 49.

O documento sempre enfatiza que, caso ocorra descumprimento de regras previstas, o MS cancela e cobra a devolução dos recursos.

Já no dia 19 de outubro, o Estado voltou a receber os valores do Ministério para o mesmo número de leitos. A reportagem questionou o Estado sobre a devolução dos recursos e aguarda resposta.

Redução de UTIs

Em abril, período do pedido dos recursos pelo governo, Roraima tinha 90 leitos de UTI no HGR, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Contudo, no dia 22 de maio, o governo reduziu em 33% o número de UTIs. Com a diminuição de 90 para 60, a taxa de ocupação chegou a 80%.

O Roraima em Tempo mostrou que, depois disso, a unidade enfrentava uma superlotação, e os leitos desativados continuavam vazios.

À época, o então secretário Airton Cascavel decidiu anunciar o funcionamento de mais 20 leitos. Com isso, no dia 8 de julho, o total subiu para 74, mas não durou um mês.

No dia 6 de agosto, 24 leitos foram fechados na única unidade com UTIs para Covid em Roraima. A Sesau disse que a medida ocorria devido à diminuição de casos graves da doença.

Dessa forma, os leitos passaram de 74 para 50. Logo depois, no dia 25 de setembro, o governo voltou a fechar mais um leito de UTI. Atualmente, a taxa de ocupação está em 24%.

Fonte: Da Redação

Yara Walker

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