Rita de Cássia, mãe da paciente Luísa Santos Ferreira denunciou à imprensa que a filha, de 18 anos, perdeu uma consulta em um hospital de Brasília, onde a jovem faz tratamento de anormalidade cromossômica desde os 5 anos, por atraso na liberação de passagens do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), de responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Conforme a denunciante, a consulta estava agendada para a última quarta-feira, dia 8, no Hospital Sarah Kubitschek. A família sempre arcou com os custos de transporte. Contudo, precisou dar entrada no TFD para a viagem deste ano.
A mulher conta que o despacho para liberação das passagens ocorreu no mês de agosto, mas os bilhetes não chegaram a tempo. “Eu perguntei da moça se existia alguma possibilidade de chegar no dia da consulta e eu não estar com a passagem na mão. Ela me respondeu que não podia garantir nada. Até aí tudo bem, eu continuei cobrando e não me respondiam. Dia 7 já estava batendo o desespero. Eu fui lá e a moça falou que não tinha resposta da agência [de viagens]. Eu perguntei por que não me avisaram nada e falaram que era porque tinha muita coisa para fazer”, disse.
Após a falta de informações sobre o TFD, Rita resolveu procurar o Ministério Público de Roraima (MPRR) e, pouco tempo depois, recebeu uma ligação, onde foi informada que a agência de viagens não conseguiu emitir as passagens. Por isso, a mulher e a filha não conseguiriam chegar na consulta a tempo.
“Liguei para o MPRR e relatei a situação. Eles devem ter entrado em contato com eles imediatamente, porque cinco minutos depois eles me retornaram. Me falaram que eu não poderia viajar, porque a agência não tinha vaga nos voos e [falaram para] que eu remarcasse a consulta. Eles falam como se fosse uma coisa simples. É remarcar para daqui um ano, minha filha está sentindo dor”, relatou.
A mãe da paciente lamenta a perda da consulta e não sabe quando conseguirá agendar um novo atendimento para a filha. Ela cobra providências das autoridades.
“Deixo aqui o apelo para que a imprensa sensibilize as autoridades, porque parece que eles não estão olhando para a saúde. Eles não estão olhando para as pessoas que precisam fazer tratamento fora de domicílio. Sem falar da ajuda de custo, que é vergonhoso. Se você não tiver o seu dinheirinho no bolso, você vai e volta e a ajuda de custo não cai na conta. Isso é revoltante”, informou.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde (Sesau) disse que reconhece como verdadeiras as alegações apresentadas pela paciente Luísa Santos Ferreira, incluindo a questão de retorno de consulta médica da referida no Hospital Sarah Kubitschek de Brasília.
Além disso, a pasta relatou que o problema ocorreu por conta da falta de aporte financeiro e pela elevada busca de pacientes por TFD.
Por fim, a Secretaria informou que o contrato com a empresa que emite as passagens aéreas estava em fase de renovação de vigência, cuja assinatura foi efetivada no dia 08 de novembro. “Somente agora a atual gestão da Sesau pode tomar medidas no tocante ao empenhamento de aporte orçamentário providências processuais cabíveis”, concluiu a nota.
Fonte: Rádio 93FM
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