Milagre. Essa palavra simboliza vida e superação para o jovem Geraldo Souza, de 29 anos. Hoje, depois de vencer a Covid-19 em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ele incentiva a vacinação contra a doença.
Ao Roraima em Tempo Geraldo contou que não tinha histórico de doenças anteriores. Em fevereiro deste ano ele recebeu o resultado positivo para a doença.
Depois disso, foi ao médico e tomou os medicamentos recomendados. Porém, o resultado esperado não veio, e caso se agravou.
O jovem lembra que com o passar dos dias se sentiu cada vez pior. Cinco dias depois de ficar em casa ele decidiu procurar o Hospital Irmã Aquilina, em Caracaraí, onde mora. Os sintomas: falta de ar e saturação baixa.
O diagnóstico levou o estudante a ser internado no Hospital Geral de Roraima (HGR). Ele relata que o quadro ficou ainda mais grave e a única opção foi ser intubado, já que os pulmões ficaram 95% comprometidos. Na UTI ele ficou cinco dias.
Mas ele saiu da UTI e do HGR, depois de um mês e cinco dias na unidade. Contudo, a recuperação continuou.
Geraldo passou três meses à base de medicamentos. Além disso, teve acompanhamento com médico, nutricionista, fonoaudiólogo, e fisioterapeuta.
“Quando sai do hospital já estava me sentindo bem, porém não andava direito e não fazia quase nada. Meus cabelos chegaram a cair”, falou.
Geraldo, além de um exemplo de milagre, também mostra como a doença pode se manifestar de maneira grave no organismo dos jovens.
De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a faixa etária de 20 a 29 anos é o terceiro público com o maior número de casos, com aproximadamente 19% dos 122,9 mil infectados.
Por outro lado, quem tem entre 40 e 49 anos representa 20%, e o grupo de 30 a 39 anos somam 24%. Além disso, em julho, quase 20% das UTIs do HGR estavam ocupadas por quem tinha de 18 a 39 anos.
O caminho para diminuir as mortes e os casos graves da doença é a vacina. Contudo, há uma resistência muito forte por parte dos jovens.
O jornal já mostrou que 53 mil deles não se vacinaram em Boa Vita. Por isso, há o risco de uma nova onda doença no estado.
Geraldo, que já conhece as consequências da Covid-19, tomou a primeira dose da vacina. Ele aconselha que todos se conscientizem sobre os riscos e se imunize contra o vírus.
Por Samantha Rufino
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