Saúde

MPRR conclui visitas e relata falta de remédios e insumos em hospitais

O Ministério Público de Roraima (MPRR) concluiu o cronograma de visitas nas unidades de saúde estaduais nesta segunda-feira (9). O órgão relatou a falta de medicamentos, insumos, profissionais, entre outras deficiências.

A instituição informou que vai produzir diagnóstico e enviar às unidades para tomarem providências urgentes em relação às carências detectadas.

O promotor Igor Naves encerrou o cronograma no Hospital Geral de Roraima (HGR) e Pronto Atendimento Airton Rocha (PAAR). Na semana passada, ele já havia visitado o Pronto Atendimento Cosme e Silva, bem como o Hospital das Clínicas.

“Pôde-se observar que há algumas carências em relação ao atendimento oferecido pela rede pública de saúde na capital, relacionadas principalmente à falta de profissionais médicos de algumas especialidades, defasagem no estoque de certos medicamentos e insumos hospitalares, bem como problemas relacionados à estrutura física, especialmente no PA Cosme Silva, HGR, Hospital Materno Infantil e PA Airton Rocha”Promotor de saúde do MPRR, Igor Naves

Naves afirmou que vai promover reunião ainda esta semana com o secretário de Saúde, Leocádio Vasconcelos para pontuar as deficiências e solicitar solução.

“A intenção é nos reunirmos ainda nesta semana com o secretário estadual de saúde para deliberarmos sobre alguns pontos e espero que haja empenho por parte do poder público, a fim de melhorar a nossa saúde pública. Caso não sejam solucionadas de forma extrajudicial as demandas apresentadas, acionaremos o Judiciário para tal fim”, pontuou.

Denúncias recorrentes

As denúncias de falta de insumos, medicamentos, profissionais, bem como a péssima estrutura nos hospitais do Estado são constantes.

No dia 21 de julho, após receber denúncia de um pai de um recém-nascido, o MPRR realizou uma fiscalização na Maternidade Nossa Senhora de Nazaréth.

De acordo com o pai da criança, a maternidade não disponibilizou exame necessário ao bebê que estava na UTI Neonatal há oito dias.

Profissionais e pacientes do HGR e outras unidades entraram em contato com a redação para denunciar falta de fio cirúrgico e compressa, itens básicos para realização de cirurgias.

Além disso, o jornal também recebeu relatos de falta de dipirona, tilatil e diclofenaco.

Fonte: Da Redação

Rosi Martins

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