A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Roraima segue em zona de alerta baixo. Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz divulgados no dia 6 deste mês.
O documento analisa a semana de 26 de setembro a 2 de outubro. Conforme o estudo, o estado mantém-se na zona de alerta baixo desde o dia 20 de setembro deste ano.
De acordo com a Fiocruz, Roraima registrou uma melhora, pois saiu de 47% dos leitos ocupados para 45%. Apesar disso, o estudo alerta para instabilidade e atraso de atualização de dados em todo o Brasil.
Leitos e vacinação
O boletim mostra que na maioria dos estados, de acordo com dados coletados no dia 4 de outubro, as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos apresentam relativa estabilidade, com índices inferiores a 50%. Por isso, a Fiocruz orienta que os estados acelerem a campanha de vacinação.
“A vacinação, grande responsável pela melhora observada, continua sendo a principal arma para o enfrentamento da Covid-19. É fundamental que continue sendo ampliada e acelerada”.
Da mesma forma, os valores atuais de mortalidade se apresentam estáveis, em torno de 500 mortes diárias, o que revela uma queda “expressiva” em relação ao pico observado em abril, quando houve mais de 3 mil óbitos por dia.
“O avanço da cobertura vacinal no país tem trazido benefícios inegáveis para a mitigação da pandemia. A melhor evidência para isso é a queda nas internações e óbitos, que ratificam o sucesso na prevenção de formas graves e fatais da Covid-19”, diz o estudo.
Covid em Roraima
Conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), até ontem (7), Roraima confirmou 126.243 casos de Covid-19 e 2.005 mortes pela doença desde o início da pandemia, em março de 2020.
Além disso, o Ministério da Saúde já enviou 828.103 doses de vacina contra a Covid-19 para o estado, de acordo com o Vacinômetro da Sesau.
Dessa forma, Roraima aplicou 493.794 doses, sendo 331.017 referentes à primeira dose e 151.111 à segunda. Por fim, outras 10.397 doses únicas foram aplicadas.
Com isso, 66,89% da população vacinável já recebeu uma dose dos imunizantes, enquanto 32,64% está totalmente protegida.
Fonte: Yara Walker