Um grupo de mães e pais de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Síndrome de Down fizeram uma carta aberta cobrando a Unimed FAMA por terapia e tratamento a seus filhos. Os Representantes do grupo procuraram o Roraima em Tempo nesta quinta-feira (07).
Os pais pedem então que a Unimed regularize os pagamentos das clínicas que fornecem serviços de terapia para as crianças. Os pagamentos estão interrompidos desde janeiro de 2022, e o caso se agravou em abril desse ano.
O Roraima em Tempo procurou a Unimed para posicionamento, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Os pais explicam que pagam o plano de saúde, e que buscaram o tratamento para seus filhos, porém, ele foi negado pelo plano. Com isso, os pais entraram com ações judiciais obrigando a Unimed a custear o tratamento.
Atualmente, 203 famílias estão como pacientes judiciais, ou com liminares, ou com decisões transitadas em julgado. Por outro lado, até o momento, a Unimed está inadimplente com todas as clínicas que atendem os pacientes judiciais com TEA.
Essa inadimplência gera suspensão dos atendimentos, e com isso, as crianças estão perdendo tratamentos, judicialmente determinados, sem nenhuma explicação ou resposta da instituição.
O grupo de pais acionou o Procon Municipal, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), bem como o Ministério Público.
Os familiares realizaram no dia 20 de junho, uma manifestação em frente à sede administrativa da Unimed FAMA, pedindo esclarecimentos, sem sucesso.
Os pais afirmam ainda que, as suspensões podem gerar a perda de vagas nas clínicas onde os filhos realizam os tratamentos.
Fonte: Da Redação