RR tem tendência de crescimento em casos de síndrome respiratória, aponta Fiocruz

Dados são do boletim InfoGripe da FioCruz

RR tem tendência de crescimento em casos de síndrome respiratória, aponta Fiocruz
Teste de Covid-19 – Foto: Divulgação/Embaixada dos EUA

Roraima apresentou tendência de crescimento a longo prazo em casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), comum em pacientes com Covid-19. A informação é do boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), divulgado na última quinta-feira (31).

Conforme o documento, além de Roraima, outros seis estados também apresentaram tendência de crescimento. São eles: Amapá, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Roraima e Sergipe.

Já quanto ao nível de casos semanais, entre a semana de 20 a 26 de março, Roraima permaneceu em nível alto. Esta é a quarta semana que o estado permanece na posição.

“Apesar do patamar atual dos casos de SRAG no país ser o menor desde o início da epidemia de Covid-19, ainda está acima de dois casos por 100 mil habitantes”, destacou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Casos de SRAG por faixa etária

Além disso, o documento mostra que apesar da queda nos casos de SRAG em todas as faixas etárias da população adulta, crianças de cinco a 11 anos apresentaram um aumento de aproximadamente 309% na média móvel entre a primeira semana de fevereiro e a semana mais recente.

Por outro lado, no grupo de zero a quatro anos os dados apontaram um aumento de cerca de 110%. Neste caso, conforme os dados laboratoriais preliminares, o crescimento expressivo pode estar relacionado a um aumento nos casos do vírus sincicial respiratório (VSR).

“Nessas duas faixas etárias, o início do crescimento, que se mantém até o presente Boletim, coincide com o início do ano letivo”, frisa o pesquisador.

SRAG no Brasil

Ainda de acordo com o documento, há 17 macrorregiões de saúde em nível pré-epidêmico, 22 em nível epidêmico, 76 em nível alto, três em nível muito alto, e nenhuma macrorregião de saúde em nível extremamente alto.

Entre as mortes por SRAG das últimas quatro semanas, 1,0% foram por Influenza A, 0,0% Influenza B, 2,1% VSR, e 94,3% por Covid-19.

Fonte: Da Redação

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