Servidores da enfermagem protestam contra decisão do STF que suspendeu o piso salarial

Congresso havia aprovado e o Governo Federal sancionado a Lei de nº 14.314/2022 que estabelece o piso dos profissionais

Servidores da enfermagem protestam contra decisão do STF que suspendeu o piso salarial
Protesto de profissionais da enfermagem – Foto: Lara Muniz/Roraima em Tempo

Servidores da enfermagem realizaram paralisação nesta quarta-feira (21) para protestar contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu o piso da categoria. O protesto ocorre em todo o país.

Em frente ao Hospital Geral de Roraima (HGR) os profissionais fizeram a reivindicação. Dessa forma, a enfermeira Gerlivane Freitas destacou que a paralisação será por 24h.

“Estamos nessa paralisação que vai durar 24h para mostrar nossa indignação com a suspensão do piso salarial pelo STF. Estamos indignados com a desvalorização da profissão. Enfermagem é quem cuida. Enfermagem é quem está dentro do hospital. É a maior categoria do Brasil. Lembrando que é uma paralisação legal, a nível nacional”, disse.

Do mesmo modo, outra enfermeira, que não quis se identificar, ressaltou os baixos salários na rede privada.

“Tem estados e interiores que [os enfermeiros] ganham muito pouco. Tem técnico em enfermagem que ganha R$ 1.500 reais. Então, com a valorização da categoria, o piso nacional vai ser igual para todos nós. Todo canto, todo o Brasil vai estar ganhando esse valor. Chega de exploração. A rede privada vai parar de explorar, porque ela faz uma sobrecarga de horário muito alta e paga mal. Ela desvaloriza a enfermagem”, falou.

Entenda

O ministro Luís Roberto Barroso, suspendeu no último dia 4 de setembro, a Lei que cria o piso salarial para os trabalhadores de enfermagem. Contudo, a decisão da suspensão passará ainda pelo plenário virtual.

Anteriormente, o Congresso havia aprovado e o Governo Federal sancionado a Lei de nº 14.314/2022.

Em agosto, entidades da Saúde pediram pela suspensão da Lei. Em contrapartida, entes privados e públicos precisam explicar em até 60 dias sobre os efeitos da lei. Da mesma forma, sobre o impacto financeiro da norma em todos os estados.

Além disso, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e o Ministério da Economia vão ser intimidados durante o processo.

Fonte: Da Redação

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