Teto de novo anexo do HGR está caído há quase um mês, denuncia servidora

Conforme denunciante, parte do teto caiu nesta terça-feira (16), no entanto, a gestão não tomou nenhuma providência

Teto de novo anexo do HGR está caído há quase um mês, denuncia servidora
Parte do gesso caiu nesta terça-feira (16) – Foto: Arquivo pessoal

Uma servidora, que preferiu não se identificar, denunciou à redação que o teto de uma parte do Bloco E, anexo ao Hospital Geral de Roraima (HGR) inaugurado em março, está caído há quase um mês. Ela relatou a situação nesta terça-feira (16).

Conforme a mulher, parte do gesso caiu ainda hoje (16). No entanto, o problema ocorre desde o início do mês em decorrência das fortes chuvas. “Já se encontra há vários dias assim. A gestão não toma nenhuma providência”, disse.

Atualmente, o local, que fica no térreo da unidade e é denominado internamente de Bloco F, conta com mais de 40 pacientes de ortopedia e várias outras especialidades internados. “Tem posto 1 e posto 2 nesse bloco. Aproximadamente, cada posto com 23 pacientes internados”, explicou.

A servidora relatou que um dos locais onde o teto desabou foi em uma sala de preparo e diluição de medicamentos. Assim, os profissionais precisaram deslocar-se para uma sala menor, o que tornou o trabalho desconfortável.

Outro problema identificado por ela foi o local de descanso dos servidores. Ela encaminhou fotos que mostram beliches enferrujados e colchões finos. “O colchão é tão fino que temos que colocar um em cima do outro para poder descansar”, contou.

Colchões dos servidores

Problemas estruturais

Apesar de ter sido inaugurado em março deste ano, o anexo do HGR já apresenta vários problemas estruturais.

Em maio, por exemplo, o familiar de um paciente registrou o momento em que dois homens carregavam pedaços de forro da unidade. Conforme apurado pelo Roraima em Tempo, o forro caiu após as fortes chuvas.

Outro problema é a refrigeração. Em apenas um mês, a redação recebeu quatro denúncias de falta de ar-condicionado em parte da unidade.

Do mesmo modo, houve vários casos de pessoas que ficaram presas nos elevadores do local. Entre as registradas pela redação, duas delas eram servidoras, uma em março e outra em abril.

Citada

A redação entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e aguarda retorno.

Fonte: Da Redação

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