A copeira hospitalar Marluce da Conceição Sousa reclamou da falta de aulas presenciais para o seu filho, de 13 anos, que está no 8º ano do ensino fundamental. O adolescente está matriculado na Escola Estadual Maria de Sônia Brito Oliva, que passa por reforma e, por isso, segue com ensino remoto.
Conforme Marluce, as obras na escola iniciaram ainda no ano passado. Ela afirma, ainda, que procurou a gestão e a previsão de entrega da unidade é para o próximo ano. O ensino remoto foi uma medida emergencial implantada no início da pandemia de Covid-19.
“Eu tenho uma filha que terminou o ensino médio na pandemia, ela fez o Enem e sentiu muita dificuldade. Eu entendo que no caso dela havia uma pandemia, mas por falta de obras fica complicado, fica defasada a educação. Em várias escolas estão estudando normalmente, mas na dele e em outras seguem sem aula”, reclamou.
Em 09 de fevereiro, dois dias após a previsão inicial, as aulas presenciais retornaram na rede estadual. No entanto, por uma série de problemas com estrutura, transporte e até falta de professores, as escolas do governo de Roraima seguiram com modelos de ensino distintos.
Na capital, dezessete escolas estaduais iniciaram com ensino remoto, pois ainda precisavam de revitalização. Entre elas, está a Escola Estadual Maria de Sônia Brito Oliva, sobre qual a mãe faz a reclamação.
“A situação é muito difícil. Em casa, eu tento dar o suporte para ele, mas eu só tenho o ensino médio completo. Além disso, os conteúdos já são diferentes em algumas disciplinas. É necessário ter um professor para explicar porque tem coisas que eu não sei. Isso vai prejudicar o futuro dele”, lamentou Marluce.
Ainda de acordo com a mulher, até mesmo o esquema de atividades tem sido complicado. Ela busca atividades, que o filho faz e depois entrega para correção. No entanto, ela afirma que além do prazo estar muito corrido, falta a explicação direta de um profissional.
O Roraima em Tempo foi até a Escola Estadual Maria de Sônia Brito Oliva, que fica localizada no bairro Pintolandia, zona Oeste de Boa Vista. A unidade apresenta pintura na parte da entrada, no entanto, aos arredores está com pintura incompleta e lixo acumulado. (Veja as imagens abaixo)
Nos fundos, o portão estava aberto e havia uma equipe de obras trabalhando. Além disso, havia mais lixo acumulado, além de janelas quebradas, sujas de tinta e colunas com pintura não finalizada. Como o acesso é restrito, a equipe de reportagem só teve acesso aos muros e pequenas brechas da escola.
Procurado, o governo de Roraima afirmou que, devido à reforma, não há espaço físico adequado para que ocorram aulas híbridas. Disse ainda que a conclusão da está prevista para o fim do mês de agosto. Assim, deverão ser retomadas as aulas presenciais na instituição de ensino.
Fonte: Da Redação
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